Pés na Salvação

28 de agosto de 2016

Patriarcas e Profetas


Fonte: http://centrowhite.org.br/downloads/ebooks/


Resumo do livro - Patriarcas e Profetas



A criação e o dilúvio

O pecado foi permitido por causa do livre-arbítrio que há entre os seres do universo, sendo que Lúcifer se rebelou contra a perfeita lei de Deus e, sendo ele movido por mentiras e enganos, o mal se originou no céu e chegou até a Terra. Adão e Eva viviam em uma terra linda e paradisíaca, e um animal (eles não falam) causou espanto em Eva por falar com ela e a convenceu a comer do fruto. Eva comeu e deu o fruto a Adão, que hesitou em comê-lo, mas cedeu por amor a Eva, e, dessa forma, o pecado foi originado. A Terra, quando fora criada pelo Senhor, era de grande beleza e perfeição, e Adão e Eva eram a “imagem e semelhança de Deus”.

Caim teve inveja de Abel e matou-o porque este fora obediente a Deus. A maldade e a idolatria começava a reinar entre os homens, fazendo-os a se afastarem cada vez mais de Deus.

O dilúvio veio para dar o justo castigo por imensas iniqüidades cometidas pelos homens, por haver o mal se multiplicado em grande forma. Os elementos da perfeita Terra da época da criação foram soterrados e viraram óleo e carvão, sendo, também, elementos que influenciam em desastres naturais até os dias de hoje, conforme explica a sra. White.

O sétimo dia é considerado o memorial da criação, pois foi o dia em que Deus repousou na semana da criação.


Torre de Babel e Abraão

Homens tentaram construir a torre de Babel para demonstrarem seu pode de engenharia e (por não confiarem na promessa de que Deus não enviaria mais um dilúvio) para não sofrerem com um novo dilúvio. Acabaram por ter o idioma em que falavam confundidos, não conseguindo completar a construção da Torre por falta de comunicação entre os construtores.

Abraão teve grande fé em Deus, sendo um homem de grande caráter inclusive para com os habitantes das terras por onde passou. Seu exemplo de fé e de vida serviram como inspiração para muitos que conviveram com ele, inspirando pessoas até o dia de hoje. A grande família que peregrinava com ele pôde aprender mais do Deus vivo. Abraão pôde testemunhar de sua grande fidelidade ao Senhor ao ponto de confiar que Deus era poderoso para até mesmo ressuscitar Isaque, o filho da promessa, quando foi solicitado que o oferecesse em sacrifício.


Sodoma e Isaque

Sodoma foi destruída pela sua iniqüidade. Ló foi salvo do meio dela pelo anjo do Senhor.
Isaque encontrou Rebeca e formaram um casal feliz, sendo influenciados pela prudente escolha de Abraão (de escolher alguém que o Senhor aprovasse para ser a companheira de seu filho Isaque) e pela fé em Deus.


Jacó e a sua fé

Jacó cometeu enganos que o afetaram ao longo da sua vida, mas Deus foi misericordioso para com ele. Seu futuro foi próspero, apesar das labutas, devido à sua grande fé no Redentor, o Qual lhe transmitia confiança nas promessas feitas à Abraão e Isaque.
Esaú desprezou o serviço sacerdotal conferido ao primogênito e foi tido como profano, e Jacó, de forma errada, se apossou (precipitadamente) da primogenitura por valorizar a fé em Deus. O Senhor era poderoso para fazer com que Jacó fosse o herdeiro das promessas, mas o patriarca agiu sem medir as consequências. Deus foi fiel à Jacó e, também, ajudou a Esaú.


José e seus irmãos

José passou por grandes dificuldades, ainda mais por ter sido invejado por seus irmãos. Mesmo em meio às dificuldades por que passou, ele foi fiel ao Senhor e Deus lhe fez ser uma benção para sua família, ao suprir as necessidades dela numa época de fome em Canaã e no Egito.
José foi um grande administrador, tendo sido grandemente apoiado por Deus.
Seus irmãos tiveram uma mudança de caráter e se arrependeram de seus erros. José foi misericordioso com eles.
A Bíblia demonstra os erros e os acertos de seus participantes para que nós possamos aprender com a vida deles. Ela não mostra apenas os lados positivos, pois eles também foram tão pecadores quanto nós.


Moisés e o Êxodo

Moisés foi educado na fé de sua mãe e, com base nessa educação, ele permaneceu fiel á fé que aprendera em sua juventude. Depois ele recebeu grande aprendizado nos conhecimentos egípcios, sendo que a fé no Deus de Israel permaneceu. De forma possivelmente precipitada, Moisés acabou matando um egípcio quando este afligia um hebreu. O povo hebreu clamava por uma libertação da opressão egípcia, e Moisés, pelas promessas feitas por Deus, achou que poderia ser o libertador, mas ele ainda não estava preparado. O exílio em Midiã o preparou para a vida de libertador, e Deus o moldou para a grande missão.

A páscoa foi comida apressadamente por causa do grande evento que estava prestes a acontecer. O cordeiro pascal morto por cada família israelita representava o Libertador que haveria de entregar a Sua vida por todos nós: Jesus Cristo.
Está escrito, também, que os magos usaram de mágica para imitar a serpente que foi transformada da vara de Arão, sendo que Satanás não tem poder para criar vida, por isso as serpentes pareciam reais, mas foram tragadas pela serpente de Arão e Moisés. Após as pragas, o povo de Israel foi libertado do Egito, atravessando em seco o Mar Vermelho rumo à terra de Canaã. Deus prudentemente guiou o povo de Israel rumo a libertação, provendo os israelitas do necessário para a vida. A sra. White testifica que muitos incrédulos (talvez egípcios) partiram com o povo de Israel e, pela falta de fé, trouxeram grandes problemas para o ânimo do povo exilado.


10 Mandamentos e a idolatria

Os mandamentos foram dados a Moisés para guiar o povo de Israel (e todos nós, também) nos caminhos do Senhor. Os mandamentos levam o fiel a um caminho de felicidade e de pureza diante de Deus e dos homens. Moisés teve de se santificar para conversar com o Senhor.

Com Moisés no cume do monte recebendo os Mandamentos de Deus, o povo achou que ele tinha sumido, mesmo com evidências claras da presença do Senhor, e decidiram fazer um ídolo a semelhança do que viam no Egito. Você lembra da “gente misturada” que saiu do Egito com o povo hebreu? Ellen White diz que eles foram dos primeiros a incentivar a incredulidade e a seguir rituais pagãos, em vez de usar o tempo que Moisés estava ausente para meditar na lei do Senhor. Arão, em vez de dizer não e exortar o povo a seguir a Deus (pois ele recebera mais instrução na fé), deixou o povo se corromper e se uniu à eles na apostasia. Deus avisou Moisés do pecado do povo, e ele desceu do monte e destruiu o bezerro de ouro.


A santidade da Lei de Deus

Nadabe e Abiú morreram por agir de maneira desrespeitosa quando iam fazer o serviço sacerdotal. Esse erro acabou mostrando para a nação quão deve ser respeitada a Lei de Deus, que tem como um dos objetivos demonstrar quanto Ele é misericordioso e justo. A morte de ambos foi por não terem levado em conta a santidade do serviço que faziam. O tabernáculo terrestre foi construído a semelhança do que há no céu, onde o Senhor Jesus intercede por nós. O tabernáculo mostrava a santidade de Deus e ajudava no simbolismo e no ritual da expiação do pecado, sendo que ambos apontavam para o sacrifício de Jesus Cristo.

O povo continuava a murmurar no deserto, mesmo com tantas demonstrações do poder de Deus. Os que não tinham fé firme eram os primeiros a reclamarem contra Moisés e o Senhor. Jetro recomendou e Deus aprovou que Moisés tivesse ajudantes nas questões judiciais sobre o grande povo. Miriã e Arão tiveram ciúmes da decisão de Moisés e, por terem sido movidos de um mal sentimento, acabaram sendo punidos por contestar a liderança de Moisés.

A lei do Senhor é imutável e é para o bem de nossas vidas, sendo que a glória dEle não pode ser vista claramente por nós, mas poderá vir a ser. Deus deixa a Lei para a nossa própria felicidade e bem-estar.


Os 12 espias e a rebelião de Coré e seus seguidores

Os 12 espias (um de cada tribo de Israel) foram enviados à terra de Canaã e, passados 40 dias, retornaram para o arraial de Israel com os frutos da Terra e os relatos de quem eram os cananeus. O povo cananeu era de bom porte físico e com cidades muradas, fatos que deixaram os israelitas muito desanimados em conquistar a terra prometida. Eles não confiaram que Deus iria adiante deles para dar a conquista da terra e murmuraram contra o Senhor, o Qual tanto fez pela nação. Apenas Josué e Calebe, dois dos doze, animaram o povo a confiar no Senhor, a ponto de quase serem apedrejados por isso. Seus adversários, os outros espias, foram enfraquecidos por Deus quando iam apedrejar os dois fiéis e toda a geração de incrédulos haveria de perecer, sendo que seus filhos entrariam na terra prometida por Deus.

Coré e alguns outros não estavam satisfeitos com a liderança de Moisés (que, segundo a Bíblia, era considerado o homem mais manso da Terra) achando que ele teria enganado o povo para eles perecerem no deserto e se apossar das riquezas da nação, e então moveram uma rebelião contra o líder, mas Deus interferiu e enviou sua sentença punindo os infiéis, sendo que eles tiveram tempo para se arrepender dos pensamentos injustos contra a liderança de Moisés.


Terra de Canaã, Balaão e a visão de Moisés

Os israelitas começaram a vencer as nações que habitavam perto da Terra Prometida, pois Deus dera muito tempo para que elas se arrependessem dos pecados e, como isso não aconteceu, a retribuição pelos pecados veio após anos e anos das mais vis iniquidades.
Vendo que Israel vinha vencendo nações mais fortes do que ele, por causa da força sobrenatural que vinha de Deus, Balaque, rei dos moabitas, decidiu fazer com que o respeitado Balaão lançasse uma maldição sobre Israel, para que os hebreus pudessem ser derrotados. Balaão, movido pela cobiça aos ganhos, estava com dificuldades em dizer não a oferta do rei e o Senhor disse para ele ir ter com o rei, mas falar o que o Soberano ordenasse. Balaão pronunciou bênçãos sobre Israel, pois Deus assim o quis, e causou espanto em todos os moabitas. Depois Balaão, ainda motivado pela cobiça, voltou a se encontrar com os moabitas e sugeriu que eles pudessem fazer com que Israel sucumbisse a idolatria, o que foi atendido e dado início a um plano que foi bem sucedido, sendo que eles começaram a se infiltrar entre os hebreus e conseguiram levá-los à idolatria, causando derrotas à nação israelita. Moisés foi informado de tudo isso e organizou o povo para combater o paganismo, sob as ordens de Deus.

Quando Israel estava com Deus, eles venciam, quando não, perdiam. A intenção de Deus era colocá-los de imediato na terra de Canaã, mas a infidelidade do povo fez com que isso durasse 40 anos. O Senhor proveu tudo para Israel ao longo de todo esse tempo

Moisés, depois de tanto tempo de labuta, ainda com vigor, rogou ao Senhor que pudesse entrar na terra Prometida, o que não foi atendido, mas Deus proporcionou uma visão especial ao seu fiel servo: ele pôde ver a bela terra que Israel viria a receber, através da vista do monte Nebo, e ainda pôde ver, em visão vinda do Senhor, a história de Israel nos tempos futuros, chegando até aos tempos de Jesus Cristo, da destruição romana e da redenção com o advento do Salvador. Ele foi sepultado pelos anjos do Senhor, mas foi ressuscitado porque Cristo pagou (ao morrer na cruz) o preço de poder dar novamente vida a quem morreu.


Pecado destruidor, testemunhas e o dízimo

Deus dera ordens claras em relação à como proceder com a conquista das terras em Canaã, para destruírem tudo a fim de se evitar a contaminação da idolatria, e os israelitas iam vencendo, quando confiavam em Deus, nações mais fortes do que eles. Mas uma derrota ocorreu quando iam tomar uma cidade com menos poder do que as outras conquistadas, pois confiaram mais em si mesmos do que em Deus e tinha um grande pecado no meio da congregação que precisou ser lançado sortes para se achar o culpado, sob a orientação do Senhor, até chegar em Acã, que havia tomado e ocultado pertences dos conquistados, mesmo com o Senhor dizendo para não fazer coisa semelhante. O pecado é abominável ao Senhor, e Acã não demonstrara arrependimento do seu erro e foi apedrejado por ter descumprido a ordem clara dada pelo Senhor e isso serviu como exemplo para a nação. Pode parecer estranho um Deus de amor agir com tanta severidade, mas o pecado gera a morte e o mesmo não pode ser expiado sem morte, sendo que Jesus Cristo morreu para expiar todos os pecados. A nação conquistou a terra de Canaã, o fiel líder Josué exortou o povo a ter em memória a lei de Deus. A idolatria foi aparecendo aos poucos entre o povo, pois eles não continuaram a conquistar as nações cananitas que ainda restaram. O povo não confiou que o Senhor daria a vitória sobre as nações restantes de Canaã e preferiram repousar, sendo depois contaminados por eles.

Também foi citado na lei de Deus, e depois reforçado por Jesus, no Novo Testamento, que deveria haver condenações pelo depoimento de duas ou mais testemunhas.

O dízimo foi dado pelos patriarcas e instituído para a nação de Israel para sustentar o serviço dos levitas e como uma lembrança de que a riqueza vem do Senhor. Os israelitas contribuiam, geralmente, com cerca de 25% de sua renda e eram grandemente abençoados, pois a oferta fazia-os se lembrar de que a riqueza provém de Deus e que pra Ele devem ser todas as coisas.


Combate a pobreza, Gideão, Sansão, idolatria e Samuel

Deus instituiu leis no combate a pobreza, para que todos os israelitas tivessem condições dignas de vida. Eles deveriam se lembrar de que o fruto de seu trabalho vem de Deus, e que deveriam repartir com os menos favorecidos, para que não houvesse pobres entre eles. As viúvas e os órfãos também tinham direito a receber das ofertas do povo.

O Senhor instituiu festas solenes para que o povo hebreu pudesse ter em memória o concerto de Deus com eles, e pudessem se alegrar, junto com Jeová, nos feriados.

O povo de Israel, após se estabelecer em Canaã, ainda mais após a morte do grande líder Josué, começou a absorver a idolatria dos cananeus (por não terem destruído totalmente suas construções idólatras e nem os próprios cananeus, fazendo concertos com eles, que lhes desviavam da santidade perante Deus). Com a idolatria em alta, a nação começou a se enfraquecer espiritualmente e invasões gentias (não-israelitas) começaram a ocorrer em Israel, e Deus levantou juízes para que eles pudessem livrar a Israel. Gideão e Sansão foram dois juízes escolhidos por Deus, sendo eleitos pelo Senhor para propósitos nobres. Gideão teve uma liderança vitoriosa e Sansão teve turbulências por causa do casamento com mulheres pagãs. Deus livrou o povo de seus invasores, quando eles se arrependiam das desgraças que vinham sobre eles por causa das maldades que praticavam.

Ana e Elcana foram pessoas de fé. Elcana teve uma segunda esposa chamada Penina, a qual teve filhos, e isso ela usava como ocasião para provocar Ana. Não aguentando mais as afrontas, Ana fez uma oração em Siló (cidade onde estava o santuário de Deus), Israel, dizendo que se o Senhor atendesse ao desejo dela de ter um filho ela o educaria para se dedicar ao Senhor. Tempos depois, o pedido foi atendido e Samuel nasceu e foi educado para servir ao Senhor, tendo passado tempo com o sacerdote Eli, sendo que o sacerdote o tratou como um filho. Samuel tinha grande fé em Deus e agia com dignidade, diferentemente dos profanos filhos de Eli.


Arca da aliança e os nobres ensinos da Bíblia

Eli, preferindo a paz, não corrigia seus filhos e era um pai negligente. Os filhos dele, Hofni e Finéias, agiam com grande desrespeito ao Senhor no serviço sacerdotal, sendo que, dentre os males, ganhavam ilicitamente em cima dos sacrifícios do povo. Com todo esse cenário de erro na casa de Deus, os israelitas quiseram levar a sagrada arca (a qual era velada pelos anjos de Deus) para o combate com os filisteus, para que pudessem vencer sem consultar ao Senhor. Os israelitas foram derrotados, por causa de não terem consultado Deus, e terem cometido a loucura de levar a arca para o combate. Os filisteus venceram, mataram Hofni e Finéias, levaram a arca (eles achavam que a arca era o temido deus que dava vitória aos hebreus) para o seu território, mas lá a arca começou a gerar calamidades entre o povo, e depois videntes recomendaram que ela fosse devolvida a Israel. Os filisteus colocaram a arca sobre vacas, sem nenhum humano guiando-as, e, como elas foram rumo ao território de Israel, se convenceram de que o Senhor realmente os castigou com as enfermidades. O povo de Israel não tratou com o devido respeito a arca de Deus, e tiveram problemas com isso, também. O Senhor não deixou que os gentios triunfassem sobre o seu povo.

Samuel, após a morte de Eli e seus dois filhos, começou a ser o juiz e sacerdote em Israel. Sua vida foi de muita humildade e dedicação em levar o povo para Deus, e ele teve êxito nisso. Seus dois filhos também eram rebeldes e não agiam adequadamente para serem os lideres do povo de Israel.
No capítulo 58 (“As escolas dos profetas”) é dito que Samuel começou as escolas dos profetas, em que eles eram ensinados nos caminhos do Senhor, para terem zelo e conhecimento da Sua lei. O labor no campo os fortalecia, e eles tinham uma boa saúde física e mental. O sistema educacional pode aprender muito com a Bíblia e as antigas escolas em Israel. Com uma boa saúde física e mental, a pessoa pode trabalhar para alcançar os sonhos, estando em acordo com as mais altas ambições de Deus para a vida de cada um de nós. O pecado e a sua maldição seriam evitados, não por medo, mas por nobreza de caráter. A Bíblia ensina os mais altos valores para a formação de pessoas.

Israel queria um rei porque as outras nações tinham um, e rejeitaram a teocracia que tanto os beneficiara acima dos pagãos. O povo não estava satisfeito com a humilde e dedicada liderança de Samuel e rogaram por um rei. Samuel orou por isso ao Senhor, sendo que Deus disse que o povo não tinha rejeitado o profeta, mas ao Soberano Rei de Israel. Deus foi misericordioso e Saul foi escolhido por Ele, sendo um homem de grande aparência física, mas com um caráter falho. Samuel alertara o povo da maldade que eles fizeram em escolher um rei, alertando-os da carga que teriam que suportar para sustentar o reino. Quando o Espírito do Senhor se apossava de Saul, seu caráter era mudado para algo nobre. Saul venceu, com o exército de Israel e com a bênção de Deus, aos amonitas que haviam ameaçado invadir o território hebreu ao leste do rio Jordão.

A decadência do reinado de Saul começou a ocorrer quando o rei ficou impaciente com a demora de Samuel para começar o sacrifício ao Senhor para eles saírem à guerra. Samuel tinha avisado do tempo de espera para ele retornar a Saul e fazer o sacrifício, sendo que somente o profeta poderia realizar os serviços do sacerdócio, mas Saul, por falta de fé, resolveu as coisas por si, tendo feito o sacrifício sacerdotal em lugar de Samuel. Deus disse a Samuel que Saul fora rejeitado pela sua desobediência e que outro seria colocado no lugar dele.


Desobediência de Saul e a fidelidade de Davi

Jônatas, filho de Saul, saiu para combater os inimigos de Israel e abriu caminho para a vitória, sendo que depois o exército de Saul veio e terminou de vencer o inimigo. Saul quis tomar a glória pra si desse ato, fazendo um voto precipitado, e Jônatas, sem saber, descumpriu o injusto voto, sendo que Saul queria matá-lo por ter infringindo o juramento e, também, para mostrar sua autoridade sobre o povo, mas os homens não deixaram Jônatas ser morto.

Quando o exército de Saul venceu os amalequitas, fora dito por Deus que Saul deveria exterminar tudo deles (os amalequitas eram um povo idólatra que queria destruir Israel desde o tempo que eles estavam peregrinando para chegar a Canaã, cerca de 400 anos antes, sendo que Deus concedeu, e concede a outras nações, grande tempo para que o povo se arrependesse. Entre eles habitavam os queneus, povo temente a Deus e o cunhado de Moisés tinha ligação com eles e foram poupados.) mas o rei poupou o cruel Agague, rei deles, e o melhor do gado amalequita, sendo que os animais foram poupados com o pretexto de sacrifício ao Senhor, mas com a intenção deles preservarem o próprio gado para o sacrifício ao Senhor. Deus desaprovou a desobediência de Saul, Samuel foi passar a mensagem ao rei, e matou o rei Agague, que era tido como o pior dentre os amalequitas.

Samuel desaprovou Saul, por mandado de Deus, mas continuou com dó dele. Saul sabia que Samuel era um profeta de Deus e Samuel tinha afeição por Saul, mas o rei passou a evitar as repreensões de Samuel. O rei tinha noção de que o povo respeitava mais ao profeta Samuel do que ele mesmo.

Deus disse para Samuel ungir o humilde e jovem pastor Davi, filho de Jessé. Os filhos de Jessé tinham nobre estatura e beleza física, e Samuel achou que o mais velho, por seu porte físico semelhante ao de Saul, seria o escolhido por Deus, mas não foi nem ele nem os outros 6 irmãos, e sim o mais novo: Davi, que cuidava das ovelhas de seu pai.
Samuel o ungiu, segundo o mandando de Deus, e foi embora. Davi trabalhava com humildade e dedicação no cuidado do rebanho. Ele teve paciência e confiança para que Deus o chamasse no tempo que o Senhor achasse melhor. Enquanto trabalhava, tocava sua harpa, com músicas que os anjos se deleitavam, e crescia em adoração ao Senhor. A solidão e a contemplação da natureza faziam parte de seu trabalho, mas ambas também ajudaram no desenvolvimento do futuro homem nobre que ele viria a ser. Davi não era um homem de caráter perfeito, mas era fiel ao Senhor.
Ele foi chamado para tocar harpa para ajudar o enfraquecido espírito de Saul. No combate com os filisteus, Davi se dispôs, com fé em Deus, para enfrentar o gigante Golias, o qual insultava o povo de Israel.


Morte de Samuel e Davi fugindo de Saul

Com o povo aclamando mais a Davi do que Saul, o rei passou a ter inveja de Davi, filho de Jessé. Saul começou a perseguir a Davi, e este fugiu da presença do rei. Davi demonstrou grande caráter, mas cometeu falhas por falta de fé quando estava aflito por causa das perseguições.
Saul, com o seu exército, perseguia a Davi e aos homens que estavam com ele, que eram cerca de 400. A perseguição se deu em várias localidades, pois Davi era alertado das intenções homicidas de Saul, assim como o rei era avisado de onde o fugitivo estava.

A morte do fiel juiz e profeta Samuel foi sentida por Davi e Saul. O rei continuava cada vez mais perseguindo a Davi, sendo que certa vez Saul, indo fazer suas necessidades dentro de uma caverna escura, não sabia que Davi e seus homens estavam lá dentro e o fugitivo, instigado pelos seus homens (ele não queria cortar e, depois que cortou, se arrependeu por ter danificado a roupa do ungido de Deus), cortou a orla do manto de Saul, depois saiu para fora e, com bondade, mostrou, diante de todos, o que havia feito a Saul, e o rei teve piedade da bondade de Davi, sendo que essa bondade não durou muito tempo, possivelmente pelo coração de Saul não ter abandonado seus pecados.

Davi e seus homens estavam fugindo de Saul quando se depararam com o rico e arrogante Nabal, que insultou os famintos homens do fugitivo. O filho de Jessé queria mantimento por ter ajudado aos servos de Nabal, mas este negou isso. Davi, não se controlando, ia se lançar para um ataque quando Abigail, esposa de Nabal, levou mantimentos e pediu desculpas pelo marido. Com a sua prudência, Abigail evitou uma possível revolta. Seu marido, que tinha participado de uma festa que tinha embriaguez e álcool, ficou embriagado, ouviu o que a sua mulher lhe disse (quando ele ficou sóbrio) e, pouco tempo depois, morreu. Abisai se tornou mulher de Davi, sendo que a poligamia dele trouxe problemas.

Saul voltou a perseguir Davi e, quando um pesado sono caiu sobre o rei e seus servos, Davi e Abisai foram ao arraial deles e pegaram a lança e a vasilha de água próximo a Saul, e depois eles mostraram tudo isso ao rei, que reconheceu que mais uma vez escapou da morte porque Davi fora misericordioso com ele.
Pensando que ainda seria morto por Saul, Davi foi, junto com 600 homens de seu exército, para a terra dos filisteus, que sempre faziam guerra aos hebreus. O rei filisteu ficou lisonjeado com isso, e permitiu que Davi fosse habitar numa cidade (Davi escolheu uma cidade com menor influência da idolatria pagã). Davi passou por essa situação (de achar que tinha que ir para a Filístia) por falta de fé, sendo que o Senhor era com ele.


A morte de Saul e o reinado turbulento de Davi


Satanás instigou o rei Saul a perseguir Davi pela inveja, ao mesmo tempo em que fazia com que o rei se autodestruísse, sendo que isso ocorreu.
No combate entre os filisteus e Israel, Saul, que saíra com seu exército para combate, se suicidou ao ver que corria risco de morte. Jônatas (grande amigo de Davi), seu filho, também foi morto na batalha. Saul havia consultado uma feiticeira para que ela lhe desse instruções sobre a guerra, pois o Senhor se negara a atender o que Saul planejava. A feiticeira invocou um espírito, que Saul achou que era o falecido profeta Samuel, o qual advertiu sobre a derrota perante os filisteus.
O corpo de Saul foi dignamente enterrado pelos de Jabes-Gileade, após ele ser exibido como troféu pelos filisteus.

Os ensinamentos do espiritismo têm a ver com a prática da magia, sendo que Satanás ilude aos praticantes com alguns conhecimentos ditos ocultos, que levam o praticante ao desastre. Deus condenou a prática da feitiçaria.

Com o falecimento de Saul, Davi foi eleito rei na região de Judá, e Isbosete, filho de Saul, liderou em redor de Israel. Abner, que havia sido comandante do exército de Saul, motivou Isbosete, filho de Saul, a ser o rei em Israel, porém Joabe, parente de Davi, que viria a ser o chefe do exército do novo rei, o matou por vingança, pois Abner tinha matado um irmão (Asael, que foi morto pela insistência em perseguir Abner em uma guerra) de Joabe. Davi desaprovou veemente esse ato violento de Joabe.
Isbosete também foi morto e Davi passou a ser o rei de todo o Israel.
A arca de Deus foi hospedada na casa de um israelita, que foi grandemente abençoado, pois o povo não estava conseguindo transportá-la para outra cidade.

Israel conquistou terras ao redor e fez muitos tributários dos povos vizinhos, sob a liderança de Davi.

Muitos de nós achamos estar aptos para realizar alguma atividade de grandeza, sendo que, muitas vezes, a verdade é que não estamos. O Senhor confia atividades a pessoas que estão aptas, sendo que Ele nos capacita. Davi cometeu erros por confiar em si e na grandeza que o Senhor lhe dera. O rei traiu o fidelíssimo Urias, tomando a mulher dele, depois mandando Joabe colocá-lo na linha de batalha e matá-lo. Joabe obedeceu mais ao rei do que ao Senhor, cometendo um erro. Davi ocultou de Israel, por algum tempo, os seus crimes, mas o profeta Natã, orientado por Deus, contou uma história de um homem rico que fez injustiça com um homem pobre, o que Davi condenou e pronunciou um juízo para tal homem, sendo que Natã disse que o tal homem injusto era o rei. O filho de Jessé se humilhou diante do Senhor, que avisou dos juízos que iriam cair sobre a casa de Davi, mas o livrou da morte, pois um adúltero deveria ser punido com a morte. Davi sentiu grande dor quando o filho da relação adúltera com Bate-Seba (agora ex-mulher de Urias) adoeceu e morreu. O rei havia passado tempos prostrado em sinal de humilhação por causa desse pecado.

Com os erros cometidos, o rei Davi passou a viver com certa melancolia, tendo reflexos na educação dos filhos, e ele passou a se calar em lugar de fazer juízo, pois a intuição do pecado o afligira.
Alguns de seus filhos cometeram loucuras: Amnom estuprou sua irmã Tamar, e depois foi morto por Absalão, sendo que este último foi morto quando perseguia o rei Davi para tomar o reino dele. Quando o rei ungiu Salomão como seu sucessor, este acabou matando seu irmão Adonias, que antes havia sido presunçoso ao se autoproclamar novo rei de Israel.

Outro erro foi quando Davi ordenou que se fizesse o censo de Israel, fato que alarmou até o inescrupuloso general Joabe, o qual alertou o rei. Antes do censo ser terminado, Davi já reconhecera o erro e o profeta, transmitindo a palavra vinda de Deus, lhe deu três escolhas, sendo que o rei escolheu uma que a espada do Senhor viria por três dias sobre Israel, fato que levou a morte de por volta de 70 mil israelitas, o que fez o rei Davi se lamentar grandemente pelos mortos. O Senhor acabou usando as consequências do pecado de um para punir outros merecedores da retribuição pelo pecado.

Davi foi grandemente favorecido por Deus, para que o rei fosse o governador o qual levasse justiça ao povo, mas tudo isso teve um preço alto, devido às altas responsabilidades. O filho de Jessé cometeu pecados que levaram os gentios e os israelitas a blasfemarem do Deus de Israel, sendo que alguns até se sentiram na liberdade de cometerem tais atos. A história fica registrada para o nosso aprendizado.

Davi ungiu seu filho Salomão (filho dele com Bate-Seba) e manteve sua comunhão com o Senhor, até a sua velhice. Davi escreveu salmos e cânticos, ilustrando tristezas, alegrias, e dificuldades, sempre confiando no Senhor. Da linhagem dele vieram reis hebreus e o Senhor Jesus Cristo.

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