Pés na Salvação

25 de março de 2016

Nisto cremos: Ensinos bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia

Resumo do livro "Nisto cremos: Ensinos bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia"

Comentário: Livro excelente que demonstra, de forma detalhada, as crenças na Bíblia Sagrada.



Índice

1 - As Escrituras Sagradas

2 - A trindade

3 - Deus Pai

4 - Deus Filho

5 - Deus Espírito Santo

6 - A criação

7 - A natureza do homem

8 - O grande conflito

9 - Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

10 - A Experiência da Salvação

11 -  A Igreja

12 - O Remanescente e Sua Missão

13 - Unidade no Corpo de Cristo

14 - O batismo

15 -  A Ceia do Senhor

16 - Dons e Ministérios Espirituais

17 -  O Dom de Profecia

18 - A Lei de Deus

19 - O Sábado

20 - Mordomia

21 - Conduta Cristã

22 -  Matrimônio e Família

23 - O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

24 - A Segunda Vinda de Cristo  

25 - Morte e Ressurreição

26 - O milênio e o fim do pecado

27 - A Nova Terra



Uma palavra a respeito das 27 doutrinas fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia

Através de reuniões e discussões, este livro foi formado para clarear a mente dos que têm curiosidades sobre as crenças da Igreja Adventista do Sétimo Dia em relação a Bíblia.



Nosso reconhecimento sincero

Pessoas bem informadas dedicaram tempo e atenção junto com outros muitos voluntários para formar este livro.



Aos leitores deste livro

A grandeza de Cristo é um dos objetivos deste livro, ao mostrar a divindade e a humanidade do Senhor da Glória. Agradecimentos, também, aos que contribuíram na Reforma Protestante, por ampliar o conhecimento sobre Deus. O livro foi escrito para demonstrar as crenças bíblicas acima de qualquer intenção humana preconcebida. Anos de oração e comunhão aperfeiçoaram o conhecimento da Igreja sobre a Palavra de Deus. As doutrinas são para fortalecer e orientar o pensamento, e é desta forma que o livro foi elaborado: ajudar na fé cristã.



A doutrina de Deus

A Bíblia é a infalível revelação de Deus para a salvação humana.



1 - As Escrituras Sagradas

A Bíblia, além da sua grande influência na história mundial, contém a revelação do Senhor, sendo a mensageira da verdade. A natureza revela a criação feita por Jeová. Mas o mundo contém sintomas do pecado, que trazem problemas aos seus habitantes. A Bíblia revela o imenso amor de Jesus Cristo por nós e mostra as maiores revelações de Deus: Jesus Cristo, que veio em pessoa, e a Bíblia, que expõe a natureza divina e a humana. O Calvário é o ponto focal da Bíblia, e ela deve ser estudada a partir deste ponto. Os escritores bíblicos foram cheios do Espírito Santo ao escrever as palavras no livro. O Espírito do Senhor usou mãos humanas para escrever as verdades transmitidas. Arão falava com linguagem própria o que Moisés lhe transmitia, e da mesma forma os homens usavam linguagem própria para relatar as mensagens do Senhor. Os dez principais mandamentos, e os outros, foram ditados por Deus para Moisés relatar aos outros humanos. Da mesma forma que Jesus é humano e divino, as Escrituras também são. Mesmo com as revelações, os homens permaneceram e são, ainda, pecadores. A insegurança também fazia parte dos autores bíblicos. Eles relatavam de acordo com sua própria experiência com Deus. Os fatos históricos na Bíblia servem de admoestação para nós. As biografias das pessoas na Bíblia mostram o bom e o negativo na personalidade delas. Jesus se referiu aos feitos do Antigo Testamento como sendo reais, o que fortalece a historicidade da Bíblia. As profecias bíblicas e os achados antigos da Bíblia confirmam que o livro que lemos hoje é o mesmo lido há milhares de anos. O Santo Espírito usou intermediários para registrar as Palavras. Cristo se referia ao “Está escrito…” para responder questionamentos sobre a Bíblia. As Escrituras são a revelação para nos conduzir no caminho da verdade. Com o Espírito Santo, o homem pode entender a Bíblia. As Escrituras são superior a ciência humana, e não pode ser julgada por nós, pois é ela que nos julgará. A Bíblia é a prova para verificarmos os dons recebidos. A Santa Palavra é uniforme em representar a sabedoria divina, pois o Antigo e o Novo Testamento se complementam. Cristo diz que toda a Bíblia é apta para ser tomada como ensinos para uma vida melhor. Deus é infinito em sabedoria e amor!



2 - A trindade

É ineficiente tentar explicar Deus por meio da ciência humana. A pessoa de Jesus Cristo torna o conhecimento de Deus possível. Apenas pelo Espírito Santo que podemos adquirir conhecimento sobre Deus, pois tal conhecimento parecerá loucura para os não inspirados. Através da criação da natureza, podemos ver que Deus existe e que age entre nós. A fé é um meio extremamente importante para o reconhecimento e a comunhão com o Senhor. Os nomes pelos quais Deus é identificado na Bíblia representam muito do caráter dEle. Os autores da Bíblia descreveram mais o que Deus faz na prática do que propriamente quem Ele é. Os atributos do Senhor remetem a um Deus todo-poderoso e que é superior a tudo. As vontades do Senhor são superiores aos planos humanos. Todos nós fomos predestinados para recebermos a salvação, mas a decisão pessoal é o que conta para a pessoa ser salva. Da mesma forma que Deus permitiu que o faraó egípcio rejeitasse o pedido de Moisés, foi demonstrado, assim, que Ele respeita a vontade humana. Quando Ele escolheu Jacó em lugar de Esaú foi para demonstrar que certas pessoas cumprem papel-chave no plano da salvação dado por Deus. O fato de que Deus conhece o futuro pode ser comparado à uma pessoa que filma cenas mas não interfere nelas. Deus Pai, Deus Filho e o Espírito Santo são três em um. Devido a morte semelhante a de um pecador, Jesus sentiu, por um momento, a separação do Pai por causa de ter feito a si mesmo pecado, na cruz, para nos salvar. A Trindade trabalha junto para que o Filho seja conhecido por nós, para que a salvação seja estendida para os pecadores. Cada membro dos três Deuses trabalham de forma distinta para nos trazer a salvação. Jesus pode ser a figura central, pois o Antigo Testamento prediz a Sua vinda e o Novo demonstra a Sua vida e o Seu Espírito agindo entre Seus irmãos.



3 - Deus Pai

Deus é o que irá nos julgar, segundo o que diz o profeta Daniel. Misericórdia é um dos atributos do Deus vivo. Fazer concertos com humanos e ser um Deus de refúgio são algumas benevolências que o Antigo Testamento lista sobre Jeová. Pelo livro dos Salmos, podemos ver que Deus é perdoador e bondoso para conosco. A fidelidade é demonstrada várias vezes quando Deus espera que o Seu povo se arrependa dos pecados e se volte para Ele. A vingança do Senhor virá sobre os ímpios. Deus é o Pai de Jesus Cristo, da criação e dos crentes. Jesus revelou o Pai, e ambos sofreram grandemente durante a peregrinação do Senhor aqui na Terra, tendo o ápice do sofrimento no Calvário. O amor foi demonstrado durante a vida de Jesus e durante o Antigo Testamento, sendo esse atributo infindável, pois Ele quer que nós vivamos comungando com Deus.



4 - Deus Filho

A estranha forma de representar Cristo no deserto, através de uma serpente de bronze, foi uma prefiguração de como o Senhor haveria de padecer. As profecias do Antigo Testamento apontavam para o Messias, o qual fora designado como ponto principal do plano da Redenção. Através do sacrifício substitutivo dos animais sem defeitos, os quais apontavam para o Cristo sem pecado, foi instituída a expiação que haveria de ser cumprida com Jesus no Calvário. Cristo foi o Cordeiro de Deus que cumpriu as profecias expiando o pecado através do próprio sacrifício. A seção Predições Concernentes a um Salvador demonstra as profecias do Antigo Testamento em relação à Jesus. O Senhor cumpriu perfeitamente as profecias, sendo julgado erroneamente e, depois, executado injustamente. O ministério de Cristo foi precisamente profetizado pelo profeta Daniel, mais de cinco séculos antes. A seção A Ocasião de Seu Ministério e Morte descreve, com detalhes, a exatidão das profecias de Daniel sobre a vida e a morte do Senhor. Davi predisse a ressurreição de Jesus, e o Messias foi tanto Deus quando humano. Nos dois testamentos da Bíblia é demonstrado a eternidade, a onisciência e a onipresença de Jesus. Através das referências aos nomes de Jesus e pela Sua natureza divina, o Senhor é descrito como igual ao Pai. A humanidade e a divindade de Jesus foram assim para reconciliar a humanidade pecadora com o Santo de Israel. A expressão “Filho do homem” foi usada 77 vezes por Jesus para se referir a si mesmo, mostrando a sua preferência em se chamar humano. A humanidade de Jesus foi diferente da de Adão, pois Ele teve um corpo que era fisicamente e mentalmente inferior ao de nosso primeiro pai, mas Jesus tinha a moral perfeita, diferente de nós e de Adão. Ele foi tentado igual a nós, demonstrando sua humanidade, mas sempre se colocava do lado do Pai e vencia as tentações. A tentação causava dor ao Senhor, pois Ele resistia até o último momento, vencendo-as, diferente de nós que muitas vezes caímos em algumas. Cristo tinha a natureza de que Ele poderia pecar, mas Ele viveu de forma impecável. Ele precisou ser um humano para poder interceder por nós. Através do fato dEle ter virado humano, após ser também Deus, virou um exemplo de obediência à Lei e de como um humano pode ser perfeito. Juntando as duas naturezas, apenas a humana foi morta, pois a Divina não morre. A comunhão com o Pai e o Espírito Santo ajudaram Cristo a não ser pecador e Ele pôde reconciliar a humanidade perdida com o Deus justo. Cristo foi/é Profeta (anunciou a vontade do Senhor e fez profecias), Sacerdote (expiador do pecado e intercessor nosso no Céu) e Rei (reina sobre seus súditos, sobre a graça e sobre a glória). O reino da graça está no interior de cada um e foi conquistado através da humilhação do Senhor, o Qual, depois, recebeu a glória pela missão cumprida. O reino da glória há de aparecer quando na vinda gloriosa de Jesus, para o novo reino cheio de glória.



5 - Deus Espírito Santo

O Espírito Santo inspira a todos nós e ajudou o Senhor Jesus em Sua vida terrena. Os discípulos foram cheios do Espírito Santo no Pentecostes, fazendo a Palavra de Deus ir adiante à outros povos. A Bíblia O identifica como uma pessoa e como sendo verdadeiramente Deus. Ele está em igualdade com o Pai e o Filho. Ele dá a vida aos humanos e é um executor das vontades divinas. Através do sacrifício de Jesus foi que o Espírito Santo começou a ser derramado sobre as pessoas, e por Cristo o Santo Espírito operou e opera entre nós. Ele procede tanto do Pai quanto do Filho e está disponível para aqueles que O aceitam. As pessoas são advertidas espiritualmente pelo Santo Espírito, para que possam ter ideia do que é o certo. A verdade e a presença de Cristo são trazidos por Ele. A Igreja e mensageiros do Senhor são movidos por Ele, também. O coração dos crentes é influenciado pelo Santo Espírito e devemos nos atentar à Ele, para que possamos agir sob a Sua influência e sermos um mensageiro dEle para outras pessoas.



6 - A criação

Deus criou tudo em uma semana, instituiu o sétimo dia como descanso e criou o homem e a mulher para cuidarem do mundo. É relatado os seis dias da criação, até os humanos. A palavra de Deus criou boa parte de tudo. Os dois relatos em Gênesis 1 e 2, respectivamente, harmonizam-se entre si. Os dias são literais, de 24h, se não poderia, dentre várias incoerências, ter problema com a idade relatada no Gênesis dos primeiros humanos, por exemplo. A palavra hebraica yom remete a um dia de 24h. Deus criou outros planetas e outros seres, conforme pode se ver em Jó 1:6-12, por exemplo. Deus criou e mantém grande interesse na humanidade, e lhe concede o livre-arbítrio. Deus demonstra seu amor desde a criação, sabendo que iria se sacrificar no Calvário. O ato de demonstrar o amor de Deus foi um dos motivos para a criação do mundo. A natureza anuncia a glória do Senhor. O significado da criação nos ajuda a chegar ao céu. Por sermos criaturas do Senhor, devemos adorar apenas à Ele. O santo sábado e o matrimônio foram instituições sagradas que Deus estabeleceu na época da criação. Por termos sido criados a semelhança de Deus, temos nosso valor, somos todos irmãos uns dos outros, devemos servir ao Senhor e trabalhar para cuidarmos do planeta. Tanto a vida quanto a Lei de Deus foram criadas com base em santos princípios. O poder da santa palavra de Jesus foi mais claramente demonstrado durante Sua vida terrena e também será na vida eterna. Talvez um dos motivos para Deus ter tido uma semana de criação foi para demonstrar o valor de uma semana de trabalho com um dia de folga. O final do capítulo demonstra paralelismos entre o final da criação e a expiação no Calvário.



7 - A natureza do homem

Homem e mulher foram criados para ficarem logo abaixo de Deus, mas o pecado fez com que ficassem, tanto eles quanto os descendentes, desfigurados. Jesus Cristo reconciliou os pecadores com o Céu. Adão e Eva foram perfeitamente criados por Deus. As frases usadas no Gênesis indicam que a Trindade foi quem criou o homem e a mulher. Todos nós, pecadores, somos descendência daqueles dois que tiveram o trabalho de cuidar de criaturas para glorificar ao Senhor Criador. Deus dá o fôlego de vida para que cada criatura tenha vida. A palavra hebraica nephesh se refere à vida, e à outros termos, e aparece várias vezes na Bíblia. Alma e espírito estão ligados com a vida humana. O físico e o emocional estão ligados entre si. O apóstolo Paulo se refere ao espírito, alma e corpo, nesta ordem, talvez pela influência que um aspecto faz ao outro, começando pelo espírito até chegar ao corpo, e o inverso também é verdade. Os seres celestiais têm corpo espiritual, mas os anjos, por exemplo, podem aparecer em um corpo humano físico, sendo que os espirituais podem se revestir de físico. O ser humano foi dotado com a capacidade de amar ao Senhor de volta, usando a sua liberdade para isso. Temos o dever de zelar por toda a criação, cuidando bem do mundo em que vivemos. O ódio de Deus contra o pecado é evidente, conforme mostrado na Bíblia, mas o ser humano ainda assim fez a escolha errada ao seguir ao pecado. Satanás, que era um ser cheio de glória nos céus, se rebelou contra Deus e induziu a jovem raça humana ao pecado, os levando a queda. Quando pecaram, Adão e Eva passaram adiante a culpa pelo erro. Por fazer algo contrário à lei de Deus, Adão e Eva ouviram a sentença dEle devido ao erro que cometeram e a descendência de ambos também sofre por causa do pecado. O desejo de pecar também é pecado e a culpa demonstra que o pecado foi cometido, e apenas o perdão pode libertar da culpa. Todos nós somos herdeiros do pecado. Apenas Cristo pode nos livrar da grande tendência que há em nós para pecarmos. A teoria da evolução foge da história da queda e da origem do pecado no mundo. Ela leva a um pensamento ilógico do Calvário e da queda no Éden. Em meio a um mar de desesperança que o pecado nos traz, Cristo aparece como a solução que nos traz vida. Cristo derrota Satanás, pois Ele é o nosso fiador e pagou na cruz pelos nossos erros, em uma imensa atitude de amor. A fé de Abraão foi um exemplo de seguir o concerto que Deus fez para redimir a humanidade. O novo concerto de Deus conosco é Jesus Cristo.



8 - O grande conflito

Com a rebelião de Satanás no céu, Adão e Eva foram tentados a pecar, e Cristo envia os anjos e o Espírito Santo para nos ajudar nesse combate espiritual. Mesmo em um ambiente de perfeição, Lúcifer se rebelou. Ele queria ser igual à Deus, mas não no caráter e, assim, levou outros anjos juntos para a Terra, pois foram expulsos do Céu. Com Adão e Eva duvidando de Deus, o pecado entrou no mundo. Através da humanidade pecadora, Deus fez concerto com Noé e Abraão, dentre outros, e Cristo, nosso Fiador, foi morto por nós. O começo do livro de Jó mostra parte do conflito cósmico, e apenas Jesus Cristo é a saída desse grande conflito. A Lei de Deus demonstra o que é certo e o que é pecado. Jesus foi firme e agiu diferente de Eva quando foi tentado no deserto, sendo que Ele confiou na Palavra de Deus. Através da Bíblia, e da fé, Jesus cumpriu sua missão no Calvário e derrotou o cruel Satanás. A descrença na Bíblia atrapalha a fé em quem Jesus Cristo é, sendo que Ele é o Filho de Deus que redime o mundo e Ele é o foco das Escrituras. A teologia nos leva ao estudo de Deus, e o anticristo nos leva a aceitarmos outras formas de verdade que não são ligadas ao Senhor. Cristo é nossa arma para vencermos. Satanás é o causador de toda a tristeza neste mundo, e o Espírito Santo nos ajuda na nossa caminhada cristã. Jesus demonstrou a pureza do caráter de Deus e o interesse pelo ser humano caído. O quanto o pecado custou para Deus é representado pelas ordenanças do batismo e da lei.



9 - Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

A morte de Jesus substitui o sacrifício expiatório. Cristo foi digno de abrir o livro selado conforme relatado no Apocalipse. A salvação vem da graça de Deus, ou seja, de um ato que nós não merecemos. O perdão e a justiça andam lado a lado. Deus odeia o pecado e se ira contra ele, mas Ele ama o pecador e quer salvar cada um de nós. A fé é um dom de Deus. A expiação nos reconciliou com o céu. O sacrifício de Jesus é necessário para reconciliar a humanidade pecadora com a santidade de Deus. Jesus expiou os nossos pecados, porque Ele não teve pecado. No lugar do animal que era morto para a propiciação do pecado, Cristo cumpriu em Si esta tarefa. Jesus nos resgatou da escravidão do pecado, tendo levado o cativeiro que nos prendia. Cristo é o representante da humanidade. Os discípulos compreenderam que a ressurreição era igualmente importante à crucifixão no plano da Salvação. A justificação nos reconcilia com o universo inteiro, pois somos pecadores. As boas obras são consequências da Salvação, não o meio. Que possamos aceitar o sacrifício de amor que Cristo fez por nós!



10 - A Experiência da Salvação

A grandiosa experiência da Salvação pode chegar até nós por causa do sacrifício de Jesus. Pela fé passamos por transformação que nos liberta e nos limpa do pecado. Se tentarmos vencer o pecado por nós mesmos, não conseguiremos, pois apenas o arrependimento em nome de Cristo pode nos ajudar na libertação do pecado. O fato de se reconhecer e lamentar por ser um pecador, e de se voltar ao Senhor, constitui partes do verdadeiro arrependimento. A justificação foi Jesus quem fez para nós. Abraão foi justificado por sua fé, e as obras a acompanham. Pelo sacrifício de Jesus, o Senhor pode purificar a nós, mesmo nós sendo pecadores. A santificação é o que Deus faz em nós e não mais vivemos sob as garras do mal. Se temos Jesus, temos a vida. A santificação nos leva para a mudança interior, no coração, que nos limpa da imundícia do pecado. A mudança positiva opera em nós a salvação. A oração e o trabalho pelos outros são importantes na caminhada cristã. Com a fé em Deus, nosso destino é alterado para irmos rumo ao Céu, em vez de irmos para a morte eterna. A perfeição, que opera em nós devido ao amor de Deus, começa a fazer parte de nossas vidas, pois é um dom do Senhor. O desenvolvimento na fé faz parte do amadurecimento. Deus compartilhará a Sua glória com os redimidos. O segundo advento de Cristo glorificará os fiéis, através da fé desempenhada por eles. Mesmo o dedicado apóstolo Paulo sabia que a perfeição não é alcançada nesta vida, mas sim que temos que caminhar rumo à ela, para que Deus nos conceda-a para nós. A justificação e a santificação estão juntas no processo de nos levar até ao Senhor. A sra. White diz algo parecido de que os trabalhos da fé têm que ser umidificados com as gotas do sangue de Jesus Cristo.



11 -  A Igreja

A comunidade dos adoradores da Trindade é a Igreja do Senhor. As personalidades bíblicas descreveram Cristo como a Rocha. Cristo edificou a Igreja sobre a pedra principal, representando Ele mesmo. A Igreja pertence e é mantida pelo Senhor. A nação de Israel deveria ser a Igreja do mundo, mas o país falhou. Cristo fez nascer uma nova Igreja com base em Seu amor. O Israel espiritual é todo aquele que crê em Jesus. O templo de Deus deve ser desenvolvido com os dons espirituais concedidos aos fiéis. Cristo chama a Igreja de esposa e ela representa a Jerusalém celestial. A Igreja é uma família de irmãos e irmãs em Cristo. A verdade deve ser analisada à luz do padrão da Bíblia e a Igreja é semelhante a um exército em guerra espiritual contra o mal. Jesus é o nosso general na grande batalha espiritual entre o bem e o mal. A Igreja visível é a organizada para o serviço e constituída dos membros, e a invisível é a que é formada por irmãos que não conhecem Jesus, mas seguem, em espírito, ao Espírito Santo. A diversidade de membros e de talentos constituem a Igreja que deve servir à Deus e à sociedade. Não há intermediários humanos entre o Céu e a Terra. As leis do país devem ser obedecidas, sendo a obediência à lei de Deus o principal. Devemos nos congregar para, juntos, adorarmos ao Senhor. A Igreja ajuda no companheirismo entre os irmãos, ela é pautada nas Santas Escrituras e deve ajudar na disseminação do evangelho para o mundo. Ministros da Igreja ajudam na direção dela, sob a bênção de Deus. Cristo é toda a autoridade da Igreja e Quem a sustenta. Os líderes da Igreja devem saber governar a própria família antes de almejar cargos na Igreja. Os membros devem ser submissos à liderança. Os anciãos e diáconos devem zelar pela disciplina na Igreja, seguindo as recomendações bíblicas. A Bíblia tem recomendações de como agir na parte disciplinar com os membros da Igreja. Os ex-membros, assim como os de fora da Igreja, devem ter a atenção para que possam se arrepender e voltar para perto de Cristo.



12 - O Remanescente e Sua Missão

Os remanescentes ajudam na disseminação do evangelho nestes últimos tempos. As profecias descrevem os ataques do mal que Cristo e a Igreja sofrem. A Igreja foi perseguida durante 1.260 anos, mas resistiu. A tribulação e a apostasia ameaçaram a estabilidade da Igreja. Com a secularização da Igreja, falsas autoridades tomaram conta dela e levaram-na para o erro. Os que foram fiéis à Bíblia foram perseguidos pelo poder papal. Tempos depois, a Reforma Protestante apareceu para combater o abuso papal, através das verdades bíblicas. Os 1.260 anos de trevas espirituais tiveram fim quando o Papa foi preso por tropas francesas, em 1798. Através de falsos ensinos, inclusive da infalibilidade da Igreja, o poder papal mudou crenças bíblicas. Através de falsos ensinos, Cristo, como mediador, foi ofuscado por práticas humanas não-bíblicas. Devido a uma falsa autoridade, a Igreja criou as indulgências, sendo que os que queriam ser salvos deveriam pagar um valor monetário para a salvação. A Reforma expulsou os falsos ensinos romanos e voltou com as verdades bíblicas. A Bíblia voltou a ser a regra de fé, mas a Reforma deu uma estagnada após os primeiros reformadores. Um formalismo passou a tomar conta em lugar da espiritualidade, mas o remanescente reviveu e são aqueles que tem a fé de Jesus e guardam os mandamentos de Deus. Não basta ter a fé em Deus, mas, também, viver de forma compatível com os ensinamentos de Jesus. Cristo ajudou e ajuda os remanescentes na caminhada cristã. A primeira mensagem angélica representa a pregação do evangelho eterno para o mundo e a restauração da verdadeira adoração a Deus, inclusive com o sábado bíblico. A segunda mensagem angélica se refere a queda da grande Babilônia, a meretriz das igrejas. O terceiro anjo adverte os adoradores da besta e destaca os fiéis observadores dos mandamentos de Deus.



13 - Unidade no Corpo de Cristo

Os cristãos formam uma unidade como um só corpo em Cristo. Os discípulos tinham dificuldade em compreender a humildade e o amor dos ensinamentos de Jesus. O Espírito Santo fortalece a unidade dos crentes na Igreja. Cristo mantém a Igreja unida, pois todos temos o mesmo valor perante o céu. Os irmãos devem ser unidos em meio a diversidade que cada um possui, todos sob a direção do Espírito Santo. Da mesma forma que os ramos da videira permanecessem unidos, os cristãos também têm uma fonte que os sacia: Cristo. Todos estamos unidos pelo amor de Jesus. A união com Cristo mantém a unidade da Igreja. Os dons espirituais contribuem para o trabalho a serviço da Igreja, ajudando na unidade da fé. O amor é um combustível para a união fortalecida pela fé. Jesus, com a morte na cruz, fez todos terem o mesmo valor perante Deus. Que possamos orar e estarmos prontos para as obras missionárias e médicas, ajudando as pessoas no processo de salvação e de saúde, pois ambas as obras andam juntas. A visão global e o esforço para nos mantermos unidos em Cristo devem fazer parte de nossas orações.



14 - O batismo

A imersão na água simboliza a morte para o pecado e a vida em Jesus Cristo. Nyangwira, uma moça africana, desafiou as ameaças de morte vindas do marido, para se batizar. Cristo foi batizado e devemos seguir o exemplo dEle. O batismo conduz à salvação. A palavra batismo significa imersão, em grego, e esse deve ser o tipo de batismo para o cristão. A história demonstra que o batismo era feito por imersão. A morte para o pecado é o ato que ocorre na imersão, e nela também opera a ressurreição para uma nova vida em Cristo. O batismo representa a nova circuncisão, só que espiritual. O derramamento do Espírito Santo ocorre no batismo, de forma semelhante ao descrito na Bíblia. O ingresso na Igreja, o estar apto para o batismo, a fé e o arrependimento são passos importantes no processo batismal. As pessoas devem saber se estão aptas para receber a nova vida em Cristo, através das águas do batismo. As crianças podem ser dedicadas ao Senhor, mas o batismo deve ocorrer quando elas tiverem ciência da importância de tal procedimento. O fruto do batismo é a vida cristã em comunhão com Jesus Cristo.



15 -  A Ceia do Senhor

A participação na Ceia do Senhor e no Lava-pés são representações de humildade e do contato com Seu sangue e corpo sacrificados por nós. Em meio a contendas para ver quem era o maior, os discípulos tiveram os pés lavados pelo humilde Mestre. Jesus demonstrou muita humildade no Lava-pés, tentando salvar muitos daqueles que O rejeitariam dentro de pouco tempo. O Lava-pés mostra a necessidade regular de pedir perdão pelas nossas falhas. Esse ato de Jesus demonstra companheirismo e muita humildade. A Ceia deve ser celebrada com alegria. Com a morte substituta de Cristo, a páscoa foi substituída pela Santa Ceia. O fermento representava o pecado, por isso o pão e o suco foram sem ele. Ao comermos o pão e bebermos o suco, temos participação no sacrifício do Senhor. O pão e o suco contribuem para a união da Igreja. A Santa Ceia também faz referência a Segunda Vinda, quando celebraremos ela junto de Jesus. O batismo e a ceia qualificam o crente na vida espiritual. As ordenanças do batismo e da Ceia mostram o quanto o pecado custou para Deus. A confissão de pecados deve fazer parte da comunhão cristã.



16 - Dons e Ministérios Espirituais

Os dons espirituais devem ser empregados para o serviços sob Deus e eles ajudam na manutenção da Igreja. O Espírito Santo capacitou os discípulos na obra deles. Os dons vêm de Deus, e a pessoa nunca deve ter arrogância em relação a eles. Cada dom é muito importante para a Igreja, não importando a dimensão dele. Quanto mais dons, mais dependência de Deus. A Igreja cresce com o desenvolvimento de dons. Os diferentes dons estimulam as pessoas a trabalharem pela igreja. A diversidade de pessoas e o testemunho da fé, para outras pessoas, são partes positivas da Igreja. Quem negligencia seus próprios dons será tido como infiel. A oração e a leitura da Bíblia devem ajudar no desempenho dos dons espirituais. Devemos reconhecer os dons dos outros e eles podem nos ajudar a reconhecermos os nossos próprios. Que todos os dons possam ser usados para a melhoria do nosso ministério na Igreja! 



17 -  O Dom de Profecia

O ministério de Ellen White faz parte do dom de profecia concedido pelo Espírito Santo. Jeosafá, quando Judá estava cercado, orou ao Senhor e Jaaziel, o profeta de Deus, lhe concedeu a resposta esperada de livramento. A palavra hebraica nabi significa profeta, sendo ele um transmissor da palavra de Deus. Roeh e chozeh são outros termos para pessoas que possuem o dom profético. A profecia edifica a Igreja e ajuda no trabalho dos membros. Com o declínio da santidade da Igreja, os dons proféticos foram cessando. O dom profético é restaurado antes do Segundo Advento de Cristo. O “testemunho de Jesus”, citado no Apocalipse, é o dom profético. Uma ilustração de um novo piloto que chega para ajudar os viajantes de um barco, os quais trafegam com um manual antigo, sendo que esse manual diz que virá um novo piloto para guiá-los, ilustra o Espírito de profecia pós-Bíblia. Os profetas devem ir de acordo com os ensinos bíblicos, pois a Bíblia por si só já é a regra de fé. O profeta deve testificar de Jesus e estar em acordo com a Bíblia. Ellen White se considerava uma mensageira do Senhor, ao invés (ela tinha motivos) de se dizer uma profetisa. Ela previu o crescimento do espiritualismo, enquanto ele estava nos primórdios. A futura união entre protestantes e católicos também foi predita. Suas obras levam as pessoas a um maior conhecimento de Cristo e a uma melhor comunhão. A sabedoria recebida de Deus a capacitou para escrever sobre diversos temas, para a edificação positiva de seus leitores. Uma pesquisa da Universidade Andrews, dos Estados Unidos, demonstrou os efeitos positivos na fé daqueles que leem os escritos da sra. White. A Bíblia é a regra de fé da Igreja Adventista e foi assim estimulado pela sra. White. Ela ratificava a soberania da Bíblia e se dizia uma luz menor para levar a luz maior: a Bíblia. Os testemunhos dela, segundo ela mesma, foram dados porque pessoas estavam negligenciando a Bíblia, e eles levariam as pessoas de volta para ela. O espírito de profecia, segundo disse o Apocalipse, iria se manifestar nos últimos dias, situação que ocorreu com a sra. White.



18 - A Lei de Deus

A obediência à Lei de Deus é uma consequência da fé cristã. Os mandamentos dados no Sinai expressam o caráter e a vontade de Deus para conosco. As leis do Senhor são universais e puras. No sermão do monte, Cristo ampliou o significado da lei para até os sentimentos no coração da pessoa. O decálogo são mandamentos do que podemos fazer e pensar para manter a boa conduta perante Deus. O Espírito Santo ajuda na obediência da lei. Os Dez Mandamentos são um resumo de todas as leis, de amor ao Senhor e ao próximo. Moisés foi o intermediário que registrou as leis adicionais ao Decálogo, para ajudar na conduta do povo. A lei é a alegria para o fiel e revela a vontade de Deus para a humanidade, além de estabelecer o padrão de justiça. A lei mostra o que é o pecado. Quando vemos que nossa conduta é pecadora, devido ao que está na lei, precisamos nos purificar através do Espírito Santo. A liberdade é dada ao que vive sob a lei, não mais sob o pecado que escraviza as pessoas. A lei nos leva a salvação de Cristo, o Qual divide o jugo conosco. A pessoa que segue os mandamentos tem uma vida de bênçãos e evita o mau. A lei é perpétua e existe desde antes do Sinai, onde podemos ver no Gênesis os relatos que evidenciam a lei de Deus. Nos tempos antes do Segundo Advento, a lei de Deus sofrerá ataques, segundo previsto pelo profeta Daniel. Os fiéis hão de defender a lei de Deus e seremos julgados por ela. A salvação vem pela fé, e a lei do evangelho para a redenção, através do derramamento de sangue, se cumpriu em Cristo. As leis cerimoniais de expiação pelo pecado representavam o sangue que Cristo havia de derramar pelos pecadores. Jesus, quando morreu, tomou sobre Si todo o significado das leis cerimoniais e elas passaram a não ter mais validade. Vivemos sob a graça de Cristo, não mais sob o pecado, obedecendo a lei de Deus como consequência de nossa fé. Cristo viveu sob a lei e a estimou. Ao amarmos a Cristo, estaremos seguindo os mandamentos dEle, conforme registrado na Bíblia. Se permanecermos na fé em Cristo, teremos as dádivas da obediência, as quais nos dão a certeza de que o Pai está ao nosso lado.



19 - O Sábado

Deus instituiu o descanso no sétimo dia após a semana da criação. O sábado veio para ajudar no relacionamento entre Deus e nós, humanos. Deus abençoou e santificou o sétimo dia, deixando o exemplo para que nós possamos estimar esse dia. A colheita do maná, em dobro, na sexta-feira, demonstrava a importância de se guardar o sábado. O Santo sábado é de autoria de Deus e devemos participar desse Santo dia. A lembrança do descanso de Deus na semana da criação demonstra o que devemos fazer no sétimo dia. Os sábados anuais eram uma adição a comemoração dos semanais, e Cristo também deu exemplo de guarda do sábado, sendo Ele mesmo o “Senhor do sábado”. Cristo se referiu ao sábado tanto na criação quanto na redenção, e os apóstolos também tinham costume de adorar no sábado. Os sábados anuais, por serem rituais, deveriam deixar de ser observados, e os domingos jamais são mencionados na Bíblia como dia do Senhor. O memorial da criação e a lembrança de sair da servidão do pecado são lembranças referentes ao sábado. O sinal de lealdade e de santidade são elementos que constituem o sábado, pois esse dia há de ser um marco (em tempos futuros) importante para os que guardam a lei de Deus. O estudo da Bíblia no santo dia confirma a ordem de Deus para guardar esse dia. A ordem de Deus é a principal causa para a guarda do sábado. Pela fé, a guarda do sábado é consequência do ato de ser cristão e esse dia é uma libertação da escravidão cotidiana do pecado. A fé ajuda no ato de adoração no dia do sábado. Os sentimentos anti-judaicos e a adoração ao sol contribuíram para o começo da santificação aos domingos, pois muitos dos historiadores dos primeiros séculos depois de Cristo não justificavam a ressurreição dEle como motivo para a guarda do domingo. Nos primórdios, após a vida de Jesus, começaram leis impondo o domingo como dia de descanso. A Igreja Romana insistiu em mudar a lei em favor do domingo e isso tem sido sua marca mesmo entre as igrejas protestantes guardadoras do mesmo dia. De acordo com Isaías 56 e 58, e Apocalipse 14, um povo deveria restaurar a guarda do Santo sábado para adoração neste dia. O sábado será um marco que dividirá a fé de muitos, e devemos nos preparar, durante a semana, para guardarmos adequadamente esse dia. Devemos fazer o bem no dia de sábado, assim como nos outros dias, e atividades de misericórdia podem ser feitas no santo dia, pois, neste dia, devemos evitar atividades seculares e nos focarmos na adoração ao Senhor.



20 - Mordomia

A mordomia ajuda no crescimento da Igreja e o mordomo se regozija quando outro é beneficiado por ela. Cristo nos confia a atividade de mordomo, pois somos propriedades dEle. Devemos usar nossas capacidades e tempo para aplicá-las em favor do serviço celestial. O sistema levítico de dízimos e ofertas é santo ao Senhor e deve ser usado em favor da manutenção da Igreja. A Igreja adventista segue este sistema. Um sétimo de nosso tempo pertence a Deus: o sábado. A Bíblia exorta ao dízimo, da mesma forma que Abraão e Jacó fizeram. Nos tempos do antigo Israel, muitas ofertas financiavam construções religiosas para o povo. Os dízimos e ofertas devem ser constantes em nossa vida, para ajudar na divulgação do evangelho. Deus certamente abençoará aos que fazem tais atos. A mordomia ajuda no nosso crescimento pessoal, dos outros e da igreja.



21 - Conduta Cristã

Devemos ter os princípios cristãos para reger a nossa vida em todos os aspectos. A fé e as obras conduzem à salvação. A saúde em bom estado deve ser zelada pelos fiéis. Luz solar, água, ar puro e a abstenção de bebidas ou drogas estimulantes ajudam na saúde. O fumo e a bebida alcoólica devem ser evitados por serem prejudiciais. O repouso é muito importante para a saúde, e o entretenimento puro deve ser usado para nos elevar à semelhança do caráter de Cristo. A mídia deve ser assistida com moderação, evitando os maus conteúdos. Boas músicas, leitura edificante e atividades que elevam ao Senhor devem ter a atenção dos cristãos. A dieta vegetariana é recomendada por princípios de saúde. As carnes de animais imundos não devem ser consumidas, segundo diz a Bíblia. A saúde em boas condições deve ser perseguida por nós. O vestuário saudável e puro deve ser tido em estima. A verdadeira beleza deve vim do caráter de cada um. A humildade no vestir deve ser observada para que possamos refletir o caráter de Jesus. A vida para glorificar ao Senhor será vivida por quem segue os princípios bíblicos. Devemos buscar a salvação dos irmãos, não pensando egoisticamente. Viver para agradar ao Senhor fará parte de nossas vidas de maneira natural.



22 -  Matrimônio e Família

O matrimônio e a família são abençoados por Deus, sendo que o primeiro deve ser realizado por pessoas da mesma fé. A educação deve ser passada para as próximas gerações, sendo a fé participante disso. Ambos, homem e mulher, foram criados à imagem e semelhança de Deus e eles possuem características que complementam um ao outro. A união do casal é primordial para a família humana. O casal deve andar junto, em íntima comunhão um com o outro. O amor altruísta deve habitar com o casal. O amor ágape representa o amor incondicional, o qual Deus tem por nós, e devemos ter uns pelos outros. O egoísmo é causa de fracassos na fé. Com a queda por causa do pecado, o homem teve um rebaixamento na qualidade do relacionamento no matrimônio, e com Deus. A poligamia e o adultério atrapalham o bom convívio matrimonial, levando a desgraças na vida. Os pensamentos impuros também são considerados como pecado. O incesto é extremamente prejudicial, e o divórcio deve ser evitado, pois Deus tem a intenção de que o casamento seja eterno. Biblicamente falando, o adultério não necessita ser mais destrutivo para o casamento do que os outros pecados. A seção “divórcio” lista outras situações que podem favorecer o divórcio. A homossexualidade também é fortemente condenada pela Bíblia, mas os conselhos em bom tom devem ser dirigidos aos que infracionam este princípio. O pai de família deve ser o cabeça da casa, assim como Jesus é o cabeça da Igreja. A disciplina cristã ajudará o marido a se dedicar à família. A mãe deve se dedicar a educar o filho em tempo integral, para que ele possa crescer de forma mais nobre. Os filhos devem ser alvo de grande atenção por parte dos pais e devem ser dedicados ao Senhor desde cedo com oração, tal como Jesus foi apresentado no templo. A obediência deve ser ensinada junto com a disciplina, através do exemplo dos pais. A identidade de gênero, socialização e valores também devem ser ensinados com amor ao jovem. Os país devem, também, salvaguardar as crianças do abuso sexual. O conceito de família ampliada deve ser usada pela Igreja para suprir necessidades familiares em seus membros. Os mais velhos também devem ser estimados. O chamado para a união familiar constitui um dos últimos versos do Antigo Testamento (Malaquias 4:5 e 6).



23 - O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Jesus atua como nosso Sumo Sacerdote no Santuário Celestial. Com a morte de Jesus, os sacrifícios de animais cessaram e deixaram de ter validade. O santuário terrestre do antigo Israel representava o celestial e este último é a habitação de Deus.  Morte substituta de Cristo fez com que nós possamos ter o tratamento que o Senhor merece. A expiação do Senhor trouxe a reconciliação de Deus para conosco. O pecado de quem iria sacrificar o animal era transferido para este último. O sumo sacerdote intercedia pelo povo junto ao santuário do Senhor. No processo de expiação, o bode do Senhor representa a Cristo e o bode Azazel, a Satanás. Os processos de juízo constituem o que todos nós iremos passar no julgamento. O sangue de Cristo purificou até o santuário celestial. Os justos hão de entrar no reino futuro, através da justificação em Jesus. Roma papal é o poder secular que Daniel citou, a qual dura até aos dias de hoje. A profecia de “2.300 tardes e manhãs”, revelada a Daniel, mostra que nos primeiro 490 anos, ou setenta semanas, iria ocorrer a morte de Jesus no final deste período menor. No restante do período, em 1844 d.C., no fim dos 2.300 anos, Jesus passaria para outra parte do santuário celestial, a fim de executar a obra de julgamento. O mal será condenado e os justos serão justificados. O juízo investigativo pré-advento ajuda a separar os verdadeiros cristãos dos falsos. Jesus é o sumo-sacerdote que intercede por nós para a nossa salvação.



24 - A Segunda Vinda de Cristo

O segundo Advento de Jesus é um dos grandes objetivos de toda a Bíblia. Cristo virá para a glória dos justos e derrota dos iníquos. A Bíblia testemunha da volta de Jesus. Haverá enganadores se dizendo o cristo, de acordo com o que Jesus profetizou. A volta do Senhor será visível, audível e gloriosa. Também será súbita e inesperada. O sonho que Nabucodonosor teve sobre a estátua, representa um resumo da história do mundo e já estamos na era das nações européias divididas. Os justos serão reunidos e os fiéis mortos serão ressuscitados para habitarem junto com o Senhor. Os ímpios serão mortos eternamente. O grande terremoto de Lisboa em 1755, a escuridão de 1780 (nos EUA) e as estrelas em 1833 foram sinais visíveis pré-advento, de acordo com o profetizado na Bíblia (Lucas 21:25, Marcos 13:24-26 e Apocalipse 6:12). Um grande despertamento religioso, a grande pregação do evangelho, uma frieza no amor, ressurgimento do poder papal, declínio na liberdade religiosa, aumento de crimes, liberalidade e imoralidade sexual, guerras e calamidades são fatores que anunciam a proximidade do Segundo Advento de Jesus. A Bíblia nos ajuda a estarmos sempre preparados, e bem-aventurados aqueles que aceitarem a mensagem bíblica. 



25 - Morte e Ressurreição

Os justos serão levados para junto do Senhor, quando Jesus vier, e os ímpios ressuscitarão para a condenação eterna. O falso espírito que apareceu à Saul, interpretando o morto profeta Samuel, foi revelado por uma feiticeira. Apenas Deus é imortal, pois o humano é mortal. Jesus morreu por nós para que possamos, novamente, ter acesso a imortalidade. Quando Cristo voltar, os justos terão acesso a imortalidade. A Bíblia compara a morte a um sono inconsciente. Na morte, a pessoa retorna ao pó e o fôlego de vida retorna ao Senhor, que deu ele ao corpo. O espiritismo se baseia de que a pessoa não morre, contradizendo o que a Bíblia diz. A Bíblia adverte contra os que consultam espíritos de mortos, considerando isso como uma abominação. Saul, da mesma forma que muitos, foi enganado pelo espírito maligno que lhe apareceu. O mal virá com grande poder para enganar a muitos, e os ímpios morrerão a segunda morte, que é a eterna. A ressurreição será para os justos. A ressurreição de Cristo é muito importante para a fé cristã, pois ele ressuscitou com o corpo em que morreu, segundo está escrito na Bíblia, só que glorificado. A ressurreição de Jesus teve um grande impacto nos humildes discípulos, os quais foram transformados com grande valentia para testemunhar a favor do Mestre. A primeira ressurreição é a dos justos, os quais viverão para sempre. A segunda ressurreição é dos ímpios que morrerão eternamente.



26 - O milênio e o fim do pecado

Os justos reinarão por mil anos no céu junto com Cristo, depois virão para a Terra, habitando na Nova Jerusalém, e os ímpios ressuscitarão para depois terem a morte eterna. Satanás ficará a sós na Terra durante o milênio, enquanto os justos estarão reinando no céu junto com Cristo. Toda e qualquer dúvida acerca do julgamento de Deus haverá de ter resposta. Satanás ficará inativo durante o milênio, pois não haverá ninguém para tentar. Ao fim do milênio, Cristo vem para a nova Terra com a Nova Jerusalém, e Satanás poderá rever os ímpios ressuscitados, agora, para a destruição eterna do pecado. Os ímpios, antes da morte eterna, tentarão atacar a Nova Jerusalém, mas serão mortos e não mais existirão. A ideia de um inferno em que as pessoas são atormentadas é irreal, de acordo com a Bíblia, e este capítulo explica esse engano. Ao fim do mal, a Terra será purificada.



27 - A Nova Terra

Viveremos com Deus na Nova Terra!! O mundo será recriado e a Nova Jerusalém estará na Terra regenerada. A cidade será feita de materiais de grande valor e beleza. Haverá sustento para todos e não haverá cansaço nos salvos. Construções e plantações são algumas das atividades que a Bíblia diz que haverá no mundo novo. Habitaremos com conhecidos e com outros justos que estarão na nova vida. O amor e a plena capacidade física e mental serão parte dos remidos. Haverá conhecimento espiritual e infinitos motivos para a adoração ao Senhor. Não haverá o mal, apenas as marcas que o pecado deixou em Cristo Jesus. Viver com o objetivo no reino dos Céus faz diferente, de um jeito positivo, a nossa atual vida. O caráter de Deus é distorcido da nossa visão por causa do pecado, mas será perfeitamente visível no futuro. O universo purificado será habitado por seres jubilosos que entoarão cânticos de louvor ao Senhor e a alegria será infinita. Amém!

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