Pés na Salvação

29 de novembro de 2015

Joseph Smith - Mateus e História, e Regras de Fé

Joseph Smith - Mateus

Tradução de Mateus 23:3 e do capítulo 24. Destruição de Jerusalém e as profecias para os tempos futuros.

Mateus 24 - Os sinais antes da volta de Jesus

(1) Jesus diz que as construções do templo em Jerusalém seriam todas derrubadas.

(2) Cristo, em discurso no monte das Oliveiras, alertou contra falsos cristos, sobre as guerras e sobre o período de início das dores.

(3) Haverá perseguições aos fiéis, também contendas, falsos profetas e o amor de muitos esfriará.

(4) O evangelho será pregado em todo o mundo antes de vir o fim.

(5) A abominação da desolação, da qual falou o profeta Daniel, é interpretado de forma diferente pela Igreja SUD.

(6) Tempos de angústia sobrevirão, mas serão abreviados por causa dos eleitos.

(7) Haverá sinais no céu.

(8) O Filho do homem virá com grande glória!

(9) Devemos atentar para o sinal na figueira, que começa a florescer quando o verão está próximo, e assim também serão os sinais antes da vinda do Senhor.

(10) As palavras de Cristo permanecerão.

(11) Ninguém sabe do dia do advento, senão o Pai.

(12) O mundo terá sinais parecido com as pessoas que viveram nos tempos de Noé, que viviam mundanamente e depois foram mortas por causa do dilúvio, que os pegou de surpresa.

(13) Jesus exorta os fiéis a serem vigilantes, para serem fiéis e sensatos.

"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (v. 14)

"”Imediatamente após a tribulação daqueles dias ‘o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados’.” (v. 29)

"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória.
E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. (v. 30 e 31)

"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão". (v. 35)

"e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem.” (v. 39)

""Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. (v. 42)




Joseph Smith - História

Capítulo 1:

1-20: (1) O profeta relata as origens familiares e descreve quem compunha a sua família.

(2) Ele nasceu em 1805 em Vermont/EUA.

(3) Em Manchester/NY, sua família presenciou grandes disputas entre metodistas, batistas e presbiterianos.

(4) Houve grandes disputas entre os membros dessas denominações.

(5) Alguns da família dele se uniram a fé presbiteriana.

(6) Joseph, em meio a tanta confusão, se sentiu atraído pela fé metodista.

(7) Através do grande impacto que ele sentiu da citação de Tiago 1:5 (“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.”), Joseph buscou ao Senhor em um bosque em uma oração em voz alta.

(8) Isso foi no início da primavera de 1820 e Joseph tinha por volta de 14 anos.

(9) Ele fez isso porque sua mente se sentia muito confusa com as brigas religiosas e ele queria saber qual fé deveria seguir.

(10) O Pai e o Filho apareceram a ele e lhe disseram que ele não devia se unir a nenhuma daquelas seitas, pois todas estavam erradas, pois o coração deles estava inclinado para as doutrinas dos homens.

(11) Ele diz a sua mãe que o presbiterianismo não é verdadeiro.

(12) Também cita que sentia que o inimigo estava contra ele, pois ele era um importunador do reino das trevas.

21-26: Joseph relata a visão que teve a um outro cristão.

(1) O rapaz debochou da visão dele e Joseph passou a ser perseguido e ridicularizado pelos outros religiosos.

(2) Ele comparou a sua situação com a de Paulo, quando este estava perante o rei Agripa, relatando que realmente havia recebido uma visão do Senhor.

(3) Joseph também achava estranho um garoto tão novo como ele ser tão grandemente perseguido, por amor a Cristo.

27-54: (1) Em meio as perseguições, Joseph se viu cercado de várias tentações que afligem os caminhos dos jovens.

(2) Ele ora a Deus e descreve a glória do ser que apareceu a ele: o anjo Morôni.

(3) O anjo relata, citando os versículos da Bíblia, à Joseph as profecias do Antigo Testamento que haveriam de se cumprir.

(4) Comenta sobre o Urim e Tumim e sobre o livro escondido na colina, o qual continha a plenitude do evangelho e também relatos dos antigos habitantes das Américas.

(5) O nome de Joseph seria conhecido entre as nações e os juízos de Deus haveriam de vir sobre a Terra.

(6) A visão durou a noite inteira, e, no dia seguinte, Joseph teve fraqueza, foi dispensado do trabalho pelo pai e Morôni lhe apareceu novamente, dizendo para ele contar tudo ao seu pai, o que Joseph fez.

(7) O pai disse a ele para cumprir a mensagem de Deus.

(8) O jovem foi até o local onde estavam guardados o livro, o peitoral e as placas com os registros, mas Joseph teve que voltar outras vezes lá para poder ter total acesso às descobertas.

55-65: (1) Devido a condição pobre da família, os Smiths trabalhavam bastante, o que lhes trazia certo conforto no viver.

(2) Alvin Smith, irmão mais velho de Joseph, faleceu.

(3) Joseph foi trabalhar em outros locais e em um deles conheceu a sua esposa, Emma Smith.

(4) Eles se casaram e a família dela era contra o casamento, devido ao fato de Joseph afirmar que tinha tido uma visão divina.

(5) Outras pessoas o perseguiam devido ao relato da visão.

(6) Em 22/9/1827, Joseph recebeu a autorização do mensageiro celestial para receber o peitoral, Urim e Tumim e as placas.

(7) Ele também foi advertido de ter que zelar pelo cuidado dos tais tesouros.

(8) Pessoas tentaram obter os objetos, mas a sabedoria de Deus fez com que ficassem em poder de Joseph.

(9) Os falatórios ainda perseguiam Joseph, fazendo com que ele e a esposa fossem para outro lugar, e lá encontram Martin Harris, que o ajudou com 50 dólares na viagem até a Pensilvânia.

(10) Lá o profeta pôde traduzir partes das placas, utilizando o Urim e Tumim.

(11) M. Harris levou os caracteres traduzidos para o professor Charles Anthon, que confirmou a veracidade e a qualidade da tradução.

(12) O Dr. Mitchell também disse o mesmo em relação a tradução das placas.

66-75: (1) Em 1929, o professor Oliver Cowdery conhece a família de Joseph, e se junta a ele na tradução das placas.

(2) João Batista confere a eles o sacerdócio Aarônico.

(3) Eles são batizados e recebem o Espírito Santo.

(4) Eles têm de manter segredo sobre algumas das revelações.

(5) As perseguições ainda continuam e a família de Emma ajuda a eles, através da providência Divina.

Relato de Oliver Cowdery: (1) Ele escrevia o que Joseph ditava através do Urim e Tumim.

(2) Ele relata a apostasia e as trevas espirituais nas quais o povo vivia.

(3) A voz do anjo do Senhor (ou talvez do próprio Senhor) fala a eles dois, transmitindo a autoridade do sacerdócio.

(4)A grandeza da revelação foi relatada por Cowdery.

“No decorrer do segundo ano após nossa mudança para Manchester, houve, no lugar onde morávamos, um alvoroço incomum por questões religiosas. Começou com os metodistas, mas logo se generalizou entre todas as seitas daquela parte do país. Em verdade, toda a região parecia afetada por esse alvoroço e grandes multidões uniram-se aos diferentes grupos religiosos, o que criou considerável agitação e divisão entre o povo, clamando alguns “Eis aqui!” e outros “Eis ali!” Uns contendiam pela fé metodista, outros pela presbiteriana e outros pela batista.” (v. 5)

“Minha mente, às vezes, alvoroçava-se bastante, tão grandes e incessantes eram o clamor e o tumulto. Os presbiterianos eram decididamente contra os batistas e os metodistas, e valiam-se de toda a força, tanto da razão como de sofismas, para provar os erros deles, ou pelo menos fazer o povo acreditar que eles estavam errados. Por outro lado, os batistas e os metodistas eram igualmente zelosos no esforço de estabelecer suas próprias doutrinas e refutar todas as outras.” (v. 9)

“Em meio à inquietação extrema causada pelas controvérsias desses grupos de religiosos, li um dia na Epístola de Tiago, primeiro capítulo, versículo cinco, o seguinte: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. (v. 11)

“Finalmente cheguei à conclusão de que teria de permanecer em trevas e confusão, ou fazer como Tiago aconselha, isto é, pedir a Deus. Resolvi “pedir a Deus,”concluindo que, se ele dava sabedoria aos que tinham falta dela, e concedia-a liberalmente, sem censura, eu podia aventurar-me.” (v. 13)

“Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação a sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos; que “eles se aproximam de mim com os lábios, mas seu coração está longe de mim; ensinam como doutrina os mandamentos de homens, tendo aparência de religiosidade, mas negam o seu poder.” (v. 19)

"Assim era comigo. Tinha realmente visto uma luz e, no meio dessa luz, dois Personagens; e eles realmente falaram comigo; e embora eu fosse odiado e perseguido por dizer que tivera uma visão, isso era verdade; e enquanto me perseguiam, injuriando-me e afirmando falsamente toda espécie de maldades contra mim por dizê-lo, fui levado a pensar em meu coração: Por que perseguir-me por contar a verdade? Tive realmente uma visão; e quem sou eu para opor-me a Deus, ou por que pensa o mundo fazer-me negar o que realmente vi? Porque eu tivera uma visão; eu sabia-o e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la nem ousaria fazê-lo; pelo menos eu tinha consciência de que, se o fizesse, ofenderia a Deus e estaria sob condenação.
Minha mente já estava satisfeita no que concernia ao mundo sectário — não era meu dever unir-me a qualquer das seitas, mas continuar como estava até nova orientação. Descobrira ser verdadeiro o testemunho de Tiago: que um homem que necessitasse de sabedoria podia pedi-la a Deus e obtê-la, sem ser repreendido." (v. 25 e 26)

“Em consequência dessas coisas, muitas vezes senti-me condenado por minhas fraquezas e imperfeições. Foi então que, na noite do já mencionado vinte e um de setembro, depois de me haver recolhido, recorri à oração e à súplica ao Deus Todo-Poderoso para pedir perdão por todos os meus pecados e imprudências, pedindo também uma manifestação para que eu pudesse saber qual era o meu estado e posição perante ele; pois tinha plena confiança de receber uma manifestação divina, como acontecera anteriormente.” (v. 29)

"Vestia ele uma túnica solta, da mais rara brancura. Era uma brancura que excedia a qualquer coisa terrena que eu já vira; nem acredito que qualquer coisa terrena possa parecer tão extraordinariamente branca e brilhante. Tinha as mãos descobertas e os braços também, um pouco acima dos pulsos; os pés também estavam descobertos, bem como as pernas, um pouco acima dos tornozelos. A cabeça e o pescoço também estavam nus. Verifiquei que não usava outra roupa além dessa túnica, pois estava aberta, de modo que lhe podia ver o peito.
Não somente sua túnica era muito branca, mas toda a sua pessoa era indescritivelmente gloriosa e seu semblante era verdadeiramente como o relâmpago. O quarto estava muito claro, mas não tão luminoso como ao redor de sua pessoa. No momento em que o vi, tive medo; mas o medo logo desapareceu." (v. 31 e 32)

“Naquele momento, tão profundas eram as impressões causadas em minha mente, que perdi o sono por completo, atônito com o que havia visto e ouvido. Mas qual não foi minha surpresa quando vi novamente o mesmo mensageiro ao lado de minha cama e ouvi-o repetir as mesmas coisas que me dissera antes; e também advertiu-me, informando-me que Satanás procuraria tentar-me (em consequência da pobreza da família de meu pai) a obter as placas com o fim de enriquecer-me. Proibiu-me isso, dizendo que eu não deveria ter qualquer outro objetivo em vista, ao receber as placas, a não ser o de glorificar a Deus; e que eu não deveria ser influenciado por qualquer outro motivo, senão o de edificar o seu reino; caso contrário, não as poderia obter.” (v. 46)

“Durante o tempo em que estive nesse emprego, hospedei-me com o Sr. Isaac Hale, daquele lugar; foi lá que pela primeira vez vi minha mulher (filha dele), Emma Hale. Casamo-nos no dia 18 de janeiro de 1827, enquanto eu ainda estava a serviço do Sr. Stoal.” (v. 57)

"Finalmente chegou a época de receber as placas, o Urim e Tumim e o peitoral. No dia vinte e dois de setembro de mil oitocentos e vinte e sete, tendo ido, como de costume, ao fim de mais um ano, ao local onde estavam depositados, o mesmo mensageiro celestial entregou-os a mim, com a advertência de que eu seria responsável por eles; que se eu os deixasse extraviar por algum descuido ou negligência, seria cortado; mas que se eu empregasse todos os esforços para preservá-los até que ele, o mensageiro, os reclamasse, eles seriam protegidos.
Logo verifiquei a razão de tão severas recomendações para que os guardasse em segurança e por que o mensageiro dissera que, quando eu tivesse realizado o que me fora ordenado, ele viria buscá-los. Pois tão logo se soube que estavam em meu poder, foram empregados os mais tenazes esforços para tirá-los de mim. Todos os estratagemas possíveis foram usados com esse propósito. A perseguição tornou-se mais amarga e severa que antes e multidões mantinham-se continuamente alertas para tirá-los de mim, se possível. Mas pela sabedoria de Deus eles continuaram seguros em minhas mãos até que cumpri, por meio deles, o que me fora requerido. Quando o mensageiro os reclamou, de acordo com o combinado, entreguei-os a ele, que os tem sob sua guarda até esta data, dois de maio de mil oitocentos e trinta e oito." (v. 59 e 60)

"O mensageiro que nos visitou nessa ocasião e conferiu-nos esse sacerdócio disse que seu nome era João, o mesmo que é chamado João Batista no Novo Testamento; e que agia sob a direção de Pedro, Tiago e João, que possuíam as chaves do Sacerdócio de Melquisedeque, sacerdócio esse que, declarou ele, nos seria conferido no devido tempo; e que eu seria o primeiro élder da Igreja e ele (Oliver Cowdery), o segundo. No dia quinze de maio de 1829 fomos ordenados pela mão desse mensageiro e batizados.
Assim que saímos da água, após termos sido batizados, recebemos grandes e gloriosas bênçãos de nosso Pai Celestial. Apenas terminei de batizar Oliver Cowdery, o Espírito Santo desceu sobre ele e ele, pondo-se de pé, profetizou muitas coisas que logo deveriam acontecer. E tão logo fui batizado por ele, também recebi o espírito de profecia e profetizei sobre a edificação desta Igreja e muitas outras coisas ligadas à Igreja e a esta geração dos filhos dos homens. Estávamos cheios do Espírito Santo e regozijamo-nos no Deus de nossa salvação." (v. 72 e 73)


Regras de fé

1-13: Princípios da fé Mórmon.

“Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo.
Cremos que os homens serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.
Cremos que, por meio da Expiação de Cristo, toda a humanidade pode ser salva, pela obediência às leis e ordenanças do Evangelho.
Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para a remissão de pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo." (v. 1-4)


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