Joseph Smith - Mateus
Tradução de Mateus 23:3 e do capítulo 24. Destruição de
Jerusalém e as profecias para os tempos futuros.
Mateus 24 - Os sinais antes da volta de Jesus
(1)
Jesus diz que as construções do templo em Jerusalém seriam todas derrubadas.
(2)
Cristo, em discurso no monte das
Oliveiras, alertou contra falsos cristos, sobre as guerras e sobre o período de
início das dores.
(3)
Haverá perseguições aos fiéis, também contendas, falsos profetas e o amor de
muitos esfriará.
(4)
O evangelho será pregado em todo o mundo
antes de vir o fim.
(5)
A abominação da desolação, da qual falou o profeta Daniel, é interpretado de
forma diferente pela Igreja SUD.
(6)
Tempos de angústia sobrevirão, mas serão abreviados por causa dos eleitos.
(7)
Haverá sinais no céu.
(8)
O Filho do homem virá com grande glória!
(9)
Devemos atentar para o sinal na figueira, que começa a florescer quando o verão
está próximo, e assim também serão os sinais antes da vinda do Senhor.
(10)
As palavras de Cristo permanecerão.
(11)
Ninguém sabe do dia do advento, senão o Pai.
(12)
O mundo terá sinais parecido com as pessoas que viveram nos tempos de Noé, que
viviam mundanamente e depois foram mortas por causa do dilúvio, que os pegou de
surpresa.
(13)
Jesus exorta os fiéis a serem vigilantes,
para serem fiéis e sensatos.
"E este evangelho do Reino
será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o
fim.”
(v. 14)
"”Imediatamente após a tribulação daqueles dias ‘o sol escurecerá,
e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes
serão abalados’.” (v. 29)
"”Então aparecerá no
céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão
o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória.
E
ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus
eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.”
(v. 30 e 31)
"O céu e a terra passarão,
mas as minhas palavras jamais passarão".” (v. 35)
"e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos.
Assim acontecerá na vinda do Filho do homem.” (v. 39)
""Portanto, vigiem,
porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor.”
(v. 42)
Joseph Smith - História
Capítulo 1:
1-20: (1) O profeta relata as origens familiares e descreve quem
compunha a sua família.
(2) Ele nasceu em 1805 em
Vermont/EUA.
(3) Em Manchester/NY, sua família
presenciou grandes disputas entre metodistas, batistas e presbiterianos.
(4) Houve grandes disputas entre os
membros dessas denominações.
(5) Alguns da família dele se
uniram a fé presbiteriana.
(6) Joseph, em meio a tanta
confusão, se sentiu atraído pela fé metodista.
(7) Através do grande impacto que ele sentiu da citação de Tiago 1:5 (“Se algum de vocês tem falta de
sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será
concedida.”), Joseph buscou ao Senhor em um bosque em uma oração em voz
alta.
(8) Isso foi no início da primavera
de 1820 e Joseph tinha por volta de 14 anos.
(9) Ele fez isso porque sua mente
se sentia muito confusa com as brigas religiosas e ele queria saber qual fé deveria seguir.
(10) O Pai e o Filho apareceram a ele e lhe disseram que ele não devia se
unir a nenhuma daquelas seitas, pois todas estavam erradas, pois o coração
deles estava inclinado para as doutrinas dos homens.
(11) Ele diz a sua mãe que o
presbiterianismo não é verdadeiro.
(12) Também cita que sentia que o
inimigo estava contra ele, pois ele era um importunador do reino das trevas.
21-26: Joseph relata a visão que
teve a um outro cristão.
(1) O rapaz debochou da visão dele
e Joseph passou a ser perseguido e ridicularizado pelos outros religiosos.
(2) Ele comparou a sua situação com a de Paulo, quando este estava perante
o rei Agripa, relatando que realmente havia recebido uma visão do Senhor.
(3) Joseph também achava estranho
um garoto tão novo como ele ser tão grandemente perseguido, por amor a Cristo.
27-54: (1) Em meio as perseguições, Joseph se viu cercado de
várias tentações que afligem os caminhos dos jovens.
(2) Ele ora a Deus e descreve a glória do ser que apareceu a ele: o anjo
Morôni.
(3) O anjo relata, citando os
versículos da Bíblia, à Joseph as profecias do Antigo Testamento que haveriam
de se cumprir.
(4) Comenta sobre o Urim e Tumim e sobre o livro escondido na colina, o
qual continha a plenitude do evangelho e também relatos dos antigos habitantes
das Américas.
(5) O nome de Joseph seria
conhecido entre as nações e os juízos de Deus haveriam de vir sobre a Terra.
(6) A visão durou a noite inteira,
e, no dia seguinte, Joseph teve fraqueza, foi dispensado do trabalho pelo pai e
Morôni lhe apareceu novamente, dizendo para ele contar tudo ao seu pai, o que
Joseph fez.
(7) O pai disse a ele para cumprir a mensagem de Deus.
(8) O jovem foi até o local onde
estavam guardados o livro, o peitoral e as placas com os registros, mas Joseph
teve que voltar outras vezes lá para poder ter total acesso às descobertas.
55-65: (1) Devido a condição pobre da família, os Smiths trabalhavam bastante, o que
lhes trazia certo conforto no viver.
(2) Alvin Smith, irmão mais velho
de Joseph, faleceu.
(3) Joseph foi trabalhar em outros locais e em um deles conheceu a sua
esposa, Emma Smith.
(4) Eles se casaram e a família
dela era contra o casamento, devido ao fato de Joseph afirmar que tinha tido
uma visão divina.
(5) Outras pessoas o perseguiam
devido ao relato da visão.
(6) Em 22/9/1827, Joseph recebeu a autorização do mensageiro
celestial para receber o peitoral, Urim e Tumim e as placas.
(7) Ele também foi advertido de ter
que zelar pelo cuidado dos tais tesouros.
(8) Pessoas tentaram obter os objetos, mas a sabedoria de Deus fez com que
ficassem em poder de Joseph.
(9) Os falatórios ainda perseguiam
Joseph, fazendo com que ele e a esposa fossem para outro lugar, e lá encontram Martin Harris, que o ajudou com 50 dólares
na viagem até a Pensilvânia.
(10) Lá o profeta pôde traduzir partes das placas, utilizando o Urim e
Tumim.
(11) M. Harris levou os caracteres
traduzidos para o professor Charles Anthon, que confirmou a veracidade e a qualidade da tradução.
(12) O Dr. Mitchell também disse o
mesmo em relação a tradução das placas.
66-75: (1) Em 1929, o professor Oliver Cowdery conhece a família de Joseph, e se junta a ele na tradução
das placas.
(2) João Batista confere a eles o sacerdócio Aarônico.
(3) Eles são batizados e recebem o Espírito Santo.
(4) Eles têm de manter segredo
sobre algumas das revelações.
(5) As perseguições ainda continuam
e a família de Emma ajuda a eles, através da providência Divina.
Relato de Oliver Cowdery: (1) Ele
escrevia o que Joseph ditava através do Urim e Tumim.
(2) Ele relata a apostasia e as
trevas espirituais nas quais o povo vivia.
(3) A voz do anjo do Senhor (ou talvez do próprio Senhor) fala a eles dois,
transmitindo a autoridade do sacerdócio.
(4)A grandeza da revelação foi
relatada por Cowdery.
“No decorrer do segundo
ano após nossa mudança para Manchester, houve, no lugar onde morávamos, um
alvoroço incomum por questões religiosas. Começou com os metodistas, mas logo
se generalizou entre todas as seitas daquela parte do país. Em verdade, toda a região
parecia afetada por esse alvoroço e grandes multidões uniram-se aos diferentes
grupos religiosos, o que criou considerável agitação e divisão entre o povo,
clamando alguns “Eis aqui!” e outros “Eis ali!” Uns contendiam pela fé
metodista, outros pela presbiteriana e outros pela batista.”
(v. 5)
“Minha mente, às vezes,
alvoroçava-se bastante, tão grandes e incessantes eram o clamor e o tumulto. Os
presbiterianos eram decididamente contra os batistas e os metodistas, e
valiam-se de toda a força, tanto da razão como de sofismas, para provar os erros
deles, ou pelo menos fazer o povo acreditar que eles estavam errados. Por outro
lado, os batistas e os metodistas eram igualmente zelosos no esforço de
estabelecer suas próprias doutrinas e refutar todas as outras.”
(v. 9)
“Em meio à inquietação
extrema causada pelas controvérsias desses grupos de religiosos, li um dia na
Epístola de Tiago, primeiro capítulo, versículo cinco, o seguinte: E, se algum de vós tem falta de
sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto,
e ser-lhe-á dada.” (v.
11)
“Finalmente cheguei à
conclusão de que teria de permanecer em trevas e confusão, ou fazer como Tiago
aconselha, isto é, pedir a Deus. Resolvi “pedir a Deus,”concluindo que, se ele
dava sabedoria aos que tinham falta dela, e concedia-a liberalmente, sem
censura, eu podia aventurar-me.” (v. 13)
“Foi-me respondido que
não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que
se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação a sua
vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos; que “eles se aproximam de
mim com os lábios, mas seu coração está longe de mim; ensinam como doutrina os
mandamentos de homens, tendo aparência de religiosidade, mas negam o seu
poder.”
(v. 19)
"Assim era comigo.
Tinha realmente visto uma luz e, no meio dessa luz, dois Personagens; e eles
realmente falaram comigo; e embora eu fosse odiado e perseguido por dizer que
tivera uma visão, isso era verdade; e enquanto me perseguiam, injuriando-me e
afirmando falsamente toda espécie de maldades contra mim por dizê-lo, fui
levado a pensar em meu coração: Por que perseguir-me por contar a verdade? Tive
realmente uma visão; e quem sou eu para opor-me a Deus, ou por que pensa o
mundo fazer-me negar o que realmente vi? Porque eu tivera uma visão; eu sabia-o
e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la nem ousaria fazê-lo; pelo menos eu
tinha consciência de que, se o fizesse, ofenderia a Deus e estaria sob
condenação.
Minha mente já estava
satisfeita no que concernia ao mundo sectário — não era meu dever unir-me a
qualquer das seitas, mas continuar como estava até nova orientação. Descobrira
ser verdadeiro o testemunho de Tiago: que um homem que necessitasse de
sabedoria podia pedi-la a Deus e obtê-la, sem ser repreendido."
(v. 25 e 26)
“Em consequência dessas
coisas, muitas vezes senti-me condenado por minhas fraquezas e imperfeições.
Foi então que, na noite do já mencionado vinte e um de setembro, depois de me
haver recolhido, recorri à oração e à súplica ao Deus Todo-Poderoso para pedir
perdão por todos os meus pecados e imprudências, pedindo também uma
manifestação para que eu pudesse saber qual era o meu estado e posição perante
ele; pois tinha plena confiança de receber uma manifestação divina, como
acontecera anteriormente.” (v. 29)
"Vestia ele uma
túnica solta, da mais rara brancura. Era uma brancura que excedia a qualquer
coisa terrena que eu já vira; nem acredito que qualquer coisa terrena possa
parecer tão extraordinariamente branca e brilhante. Tinha as mãos descobertas e
os braços também, um pouco acima dos pulsos; os pés também estavam descobertos,
bem como as pernas, um pouco acima dos tornozelos. A cabeça e o pescoço também
estavam nus. Verifiquei que não usava outra roupa além dessa túnica, pois
estava aberta, de modo que lhe podia ver o peito.
Não somente sua túnica
era muito branca, mas toda a sua pessoa era indescritivelmente gloriosa e seu
semblante era verdadeiramente como o relâmpago. O quarto estava muito claro,
mas não tão luminoso como ao redor de sua pessoa. No momento em que o vi, tive
medo; mas o medo logo desapareceu." (v. 31 e 32)
“Naquele momento, tão
profundas eram as impressões causadas em minha mente, que perdi o sono por
completo, atônito com o que havia visto e ouvido. Mas qual não foi minha
surpresa quando vi novamente o mesmo mensageiro ao lado de minha cama e ouvi-o
repetir as mesmas coisas que me dissera antes; e também advertiu-me,
informando-me que Satanás procuraria tentar-me (em consequência da pobreza da
família de meu pai) a obter as placas com o fim de enriquecer-me. Proibiu-me
isso, dizendo que eu não deveria ter qualquer outro objetivo em vista, ao
receber as placas, a não ser o de glorificar a Deus; e que eu não deveria ser
influenciado por qualquer outro motivo, senão o de edificar o seu reino; caso
contrário, não as poderia obter.” (v. 46)
“Durante o tempo em que
estive nesse emprego, hospedei-me com o Sr. Isaac Hale, daquele lugar; foi lá
que pela primeira vez vi minha mulher (filha dele), Emma Hale. Casamo-nos no
dia 18 de janeiro de 1827, enquanto eu ainda estava a serviço do Sr. Stoal.”
(v. 57)
"Finalmente chegou a
época de receber as placas, o Urim e Tumim e o peitoral. No dia vinte e dois de
setembro de mil oitocentos e vinte e sete, tendo ido, como de costume, ao fim
de mais um ano, ao local onde estavam depositados, o mesmo mensageiro celestial
entregou-os a mim, com a advertência de que eu seria responsável por eles; que
se eu os deixasse extraviar por algum descuido ou negligência, seria cortado;
mas que se eu empregasse todos os esforços para preservá-los até que ele, o
mensageiro, os reclamasse, eles seriam protegidos.
Logo verifiquei a razão
de tão severas recomendações para que os guardasse em segurança e por que o
mensageiro dissera que, quando eu tivesse realizado o que me fora ordenado, ele
viria buscá-los. Pois tão logo se soube que estavam em meu poder, foram empregados
os mais tenazes esforços para tirá-los de mim. Todos os estratagemas possíveis
foram usados com esse propósito. A perseguição tornou-se mais amarga e severa
que antes e multidões mantinham-se continuamente alertas para tirá-los de mim,
se possível. Mas pela sabedoria de Deus eles continuaram seguros em minhas mãos
até que cumpri, por meio deles, o que me fora requerido. Quando o mensageiro os
reclamou, de acordo com o combinado, entreguei-os a ele, que os tem sob sua
guarda até esta data, dois de maio de mil oitocentos e trinta e oito."
(v. 59 e 60)
"O mensageiro que
nos visitou nessa ocasião e conferiu-nos esse sacerdócio disse que seu nome era
João, o mesmo que é chamado João Batista no Novo Testamento; e que agia sob a
direção de Pedro, Tiago e João, que possuíam as chaves do Sacerdócio de
Melquisedeque, sacerdócio esse que, declarou ele, nos seria conferido no devido
tempo; e que eu seria o primeiro élder da Igreja e ele (Oliver Cowdery), o
segundo. No dia quinze de maio de 1829 fomos ordenados pela mão desse
mensageiro e batizados.
Assim que saímos da água,
após termos sido batizados, recebemos grandes e gloriosas bênçãos de nosso Pai
Celestial. Apenas terminei de batizar Oliver Cowdery, o Espírito Santo desceu
sobre ele e ele, pondo-se de pé, profetizou muitas coisas que logo deveriam
acontecer. E tão logo fui batizado por ele, também recebi o espírito de
profecia e profetizei sobre a edificação desta Igreja e muitas outras coisas
ligadas à Igreja e a esta geração dos filhos dos homens. Estávamos cheios do
Espírito Santo e regozijamo-nos no Deus de nossa salvação."
(v. 72 e 73)
Regras de fé
1-13: Princípios da fé Mórmon.
“Cremos em Deus, o Pai
Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo.
Cremos que os homens
serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.
Cremos que, por meio da
Expiação de Cristo, toda a humanidade pode ser salva, pela obediência às leis e
ordenanças do Evangelho.
Cremos que os primeiros
princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo;
segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para a remissão de
pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo."
(v. 1-4)
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